Parece incrível que uma liderança do tamanho do petista Ary Vanazzi – 4º mandato de prefeito, presidente nacional da Associação Brasileira de Municípios (ABM) por exemplo – ainda não tenha resolvido o impasse de sua corrente interna que paralisa o partido sobre seu sucessor para eleição de 2024. Questionada sobre a indefinição interna a vereadora Ana Affonso fez sua avaliação que se resume a um diálogo franco, transparente e verdadeiro entre Vanazzi e Marcel Frison, mas que deve ser regido pelo interesse da coletividade.
Nossos erros
“É um processo sutil e delicado, porém todos nós da política precisamos saber que estamos a serviço de um projeto maior que é a cidade de São Leopoldo, hoje com obras e projetos grandiosos que não podem ser interrompidos. Só no PAC temos 31 projetos encaminhados que não se resolvem em 1 ou 2 anos, é muito mais. Não podemos colocar uma eleição em risco, perder para nós mesmos, por nossos erros”, alerta Ana referindo-se ao impasse da Articulação de Esquerda (AE) em relação a Marcel Frison e Nelson Spolaor, dois nomes trazidos por Vanazzi, inicialmente Marcel e agora Spolaor.
Trauma de 2012
“Meu papel é fazer uma costura muito grande. É fazer articulação com a AE e também com o PT. Não existe apenas Marcel e Nelson, existe também Nestor Schwertner por isso precisamos sair fortes para essa eleição com consenso para a vitória, sabendo quem serão os nossos adversários ou quem será nosso adversário casos seja uma eleição polarizada. Farei todos os esforços para que não passemos pelos traumas (já vividos) por conta de mudança de candidatura internamente que é sempre muito difícil. Minha esperança é nos próximos dias fazer esse diálogo com todos, com maturidade e sem imposição de cima para baixo. Não é hora de São Leopoldo brincar com a política”.