Todos os candidatos a prefeito de São Leopoldo devem apresentar o projeto para enfrentar alagamentos e inundações em todas as situações, inclusive quando chove muito em pouco tempo como foi no início da noite de sábado (27). E não pode ser um rabisco, uma explicação rasa como por exemplo, que cortará despesa de outro setor público para construir uma galeria que evite o piscinão em frente ao Posto Kauer, na São Borja. Tem que ser projeto técnico, feito por profissional especializado com as possibilidades de busca de recursos. São projetos e obras de milhões, nada que o recurso livre da Prefeitura possa arcar e muito menos emendas parlamentares. É a primeira lição da campanha que também mostrará quais candidatos sabem que não dá para fazer política no Município sem Brasília. Não precisa ser do mesmo partido ou alinhado com quem está no Planalto, até o final de 2026, para encaminhar projetos em Brasília. O Congresso é o caminho.
Projetos do atual governo em Brasília
E quem vencer a eleição pode dar continuidade aos projetos do atual governo que já estão em Brasília: as bacias de contenção acima dos arroios Kruze e Cerquinha, a troca das atuais bombas por equipamentos de maior produtividade e galeria na Emílio Dexheimer para minimizar o alagamento na São Borja, em frente ao Posto Kauer. Segundo o prefeito Vanazzi, esses projetos já estão em Brasília. Mas o próximo prefeito pode ampliar para outras áreas da cidade, só o que não pode é ignorar por causa da autoria e começar do zero para algo semelhante.
Plano diretor
Uma das medidas para reduzir os alagamentos passa pelo Plano Diretor. Tornar obrigatório em qualquer tipo de construção inclusive comercial, que parte do terreno permaneça sem calçada ou similar para funcionar como esponja e absorver a água da chuva, o conceito cidade esponja que a Europa já adotou para minimizar os prejuízos que nós humanos já fizemos no meio ambiente. Já o Poder Público precisa aumentar espaços como parques e praças para funcionar como esponja.
