Governo abre consulta pública sobre a Linha de Cuidado Intersetorial Infantojuvenil

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Será aberta na  segunda-feira (16), nas redes sociais do governo municipal, uma consulta pública sobre a Linha de Cuidado Intersetorial Infantojuvenil para ser acessada por todas as pessoas que poderão fazer perguntas e contribuir com o documento. “Trata-se de um documento construído por  várias pessoas  que atuam tanto na assistência quanto na gestão de serviços de saúde, assistência social e educação do município, a partir da compreensão de que “é preciso uma aldeia para cuidar de uma criança” (provérbio africano)”, definiu Cristina Lima da Rocha Cannas, diretora da saúde mental da secretaria municipal de saúde, no Berlinda News Entrevista desta terça-feira (10), junto com o titular da SAS, Fábio Bernardo. A consulta ficará aberta ao público por dois meses.

Organizar a rede

“O esboço foi escrito em 2018 pela necessidade aqui no município sabendo que o investimento que precisa para as três áreas – educação, saúde, assistência – para o cuidado integral da criança e do adolescente não estão a altura para a demanda da população. Diante disso, precisa organizar a rede para evitar que os usuários fiquem desassistidos. Se a rede não conversa entre si cada serviço cria o seu perfil e muitos ficam no limbo sem conseguir acesso em espaço nenhum. Assim criamos o grupo intersetorial em parceria com a Unisinos pela Termo de Colaboração da com a Saúde”. Cristina  Lima

Ver a pessoa no todo

“Quando recebemos a pessoa precisamos ver no todo, ver nas suas necessidades que basicamente passam pela educação, saúde, assistência porque quando a população vai no Cras, no mesmo dia ela pode ir na unidade básica e o filho está na escola. Precisamos atuar com responsabilidade nesse encaminhamento e a sociedade civil precisa se envolver com a rede de convivência. O problema é nosso e o desafio é sobre como vamos atuar esse é o diferencial da linha. Fábio Bernardo

Saiba mais 

O documento tem como objetivo estabelecer fluxos e diretrizes assistenciais para o acompanhamento desse público no âmbito dos diversos serviços das Políticas Públicas de Saúde, Assistência Social e Educação. O projeto tem apoio do Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva (Numesc), visando a saúde mental, âmbitos ligados à Secretaria da Saúde (Semsad), a Secretaria de Assistência Social (SAS) e Centro Municipal de Educação Inclusiva Paulo Freire da Secretaria de Educação de São Leopoldo (Smed).

O documento foi elaborado por servidores e gestores da SAS, Smed e Semsad, com a supervisão dos professores da Unisinos Ricardo Lugon, Lígia Hecker Ferreira e Zuleika Hohler Gonzales, por meio de uma parceria entre a Secretaria da Saúde e a universidade.

Ouça o programa completo 

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