Sedimentos retirados das margens do Sinos vão reforçar os taludes dos diques e vegetações irão para aterro licenciado

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O geólogo e diretor do controle das cheias de São Leopoldo, Antônio Geske, estima que 130 mil metros cúbicos de sedimentos e vegetações devem ser retirados das duas margens do Rio dos Sinos nesta etapa de desassoreamento iniciada ontem pelo governo municipal de São Leopoldo.

Os sedimentos, segundo a assessoria de imprensa do governo, irão para os taludes dos diques. Já as vegetações para um aterro licenciado.

Neste momento o trabalho se concentra na margem direita do rio, conhecido como canal extravasor. “Seria o Ladrão do Rio, como a gente chama. Esse canal foi feito para aliviar o rio quando nas cheias. Na enchente de maio tivemos 2 mil metros cúbicos por segundo de água, 1/3 passou por esse canal”, explica Geske.

O canal tem 800 metros por 40 de larghura. Vai da Ponte da Hillebrand até depois da ponte da BR-116 onde encontra o rio novamente.

Após terminar essa etapa o serviço se concentra no trecho crítico, que conforme Geske é da Ponte 25 de Julho até a ponte Férrea. “Ali são em torno de 500 metros, porém há sedimentos consolidados. Então temos que aguardar para ver como será a limpeza”, projeta o geólogo.

O projeto está sendo financiado com recursos próprios do município, e a execução da obra está a cargo da Construsinos.

 

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