Ações para evitar enchentes estão no foco da oposição de SL

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No programa Berlinda News desta segunda-feira (24), os jornalistas Juliano Palinha e Sônia Bettinelli receberam o vereador de São Leopoldo, Anderson Etter (PT) que falou sobre a problemática que envolve o Rio dos Sinos e a segurança da população que ficou em evidência após as enchentes de 2024.

A maior preocupação no momento, segundo ele, foi a decisão do governo municipal de desassorear (remover areia do fundo do rio) por meio de dragagem (escavação para a retirada da areia feita com o uso de embarcações específicas).

Após tentar, sem sucesso, uma audiência na Câmara de Vereadores para debater tais decisões do governo, Etter decidiu realizar uma reunião pública que ocorreu no dia 19 deste mês, mas não contou com a presença de nenhum representante do governo e nem foi transmitida ao vivo, como acontece com as audiências.

“O PT não é contra a dragagem. Acreditamos que são necessárias ações coordenadas. Precisamos de uma ação integrada para aplicar os recursos”, afirmou ele citando o programa de Reconstrução, Adaptação e Resiliência Climática do Rio Grande do Sul que prevê ações emergenciais e de reconstrução, além de outras medidas.

Segundo Etter, apesar do plano estadual, a primeira obra no Rio dos Sinos com o objetivo de reduzir ou evitar a possibilidade de uma nova enchente está prevista para começar apenas em 2026, na cidade de Eldorado do Sul.

“É preciso pensar nas casas de bombas, na extensão dos diques. O problema é passar para a população a ideia de que apenas uma ação vai solucionar o problema, porque não vai”, ressaltou ele que já ocupou o cargo de secretário do Meio Ambiente de São Leopoldo.

Em tempo

No dia 9 de janeiro, a Berlinda publicou a notícia de que a prefeitura de São Leopoldo recebeu autorização do Estado para desassorear o rio por meio de dragagem. Para o jornalista Juliano Palinha, a secretária municipal do Meio Ambiente, Cláudia Costa explicou: “O que o Estado autorizou os municípios atingidos pela enchente de maio é fazer o desassoreamento nas partes críticas. Onde ficou muito material acumulado da enchente. O Estado nos liberou de pedir licença para Fepam, pois iria demorar, mas precisamos fazer o estudo certinho e o projeto. E estamos trabalhando nisso.”

CONFIRA ABAIXO A ENTREVISTA COMPLETA

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