Passados quatro meses da tragédia climática que devastou São Leopoldo, a notícia mais esperada chegou: Gestão compartilhada para o sistema de proteção ás cheias. Porém, Estado e União assinaram o acordo como se os municípios não existissem: “Eu lamento que os municípios e os consórcios tenham ficado de fora desta gestão, tanto dos recursos, como da execução das obras”, disse Vanazzi. Tanto a Granpal, como o Consórcio Pró-Sinos já haviam sido cogitados como gestores do processo. “Nós, prefeitos atingidos, precisamos ser ouvidos, participar da coordenação, acompanhar a execução, pois foi nas nossas cidades que a tragédia ocorreu, deixou famílias sem casas, vítimas e necessidades urgentes de reconstrução.”
Segundo o prefeito leopoldense, “temos apreensão de que a execução do sistema, que tem urgência, fique paralisada na burocracia do governo estadual. Já vimos isso na região dos vales, por exemplo, que aguardam mais de ano para recuperação de pontes e acessos e até vaquinhas comunitárias tiveram que ser feitas em municípios atingidos.” “Agradecemos ao governo Lula pela liberação dos recursos, pelas ajudas que já vieram, mas ficarmos de fora deste “conselhão” criado pelo acordo de cooperação é um erro, na nossa opinião”, completa Vanazzi.