A partir desta segunda-feira (23), o vice-governador Gabriel Souza (MDB) estará de férias do Executivo do RS para a missão de cabo eleitoral dos emedebistas que disputam as prefeituras, como o leopoldense Arthur Schmidt. A jornada vai começar pelo interior, segundo sua assessoria. Já nas cidades do Vale do Sinos a passagem será na última semana de campanha. A presença de Gabriel Souza é importante para os candidatos que estão na disputa municipal, seus cabos eleitorais em 2026, quando deverá disputar o comando do Piratini. Já o governador Eduardo Leite seguirá no comando do RS, porém deve gravar participação na campanha de Juliana Brizola, em Porto Alegre. Lá o PSDB e o PDT estão juntos.
Semana Farroupilha
Com o encerramento da Semana Farroupilha, principal ponto de campanha na última semana, os candidatos a prefeito e vereadores vão pra rua em busca dos votos dos indefinidos ou indecisos, uma boa parcela dos eleitores de São Leopoldo. Nos acampamentos, tudo era festa, aquele cumprimento que os gaúchos fazem e churrasco. Aquela conversa sobre propostas com dados realistas como a fonte de recursos, prazos, por exemplo, é coisa para as duas últimas semanas. Até porque o público dos acampamentos era mais ou menos assim, sete (7) candidatos e três eleitores, constatação de um dos prefeituráveis.
Proposta I
De 16 de agosto até agora, a campanha eleitoral em São Leopoldo foi, de certa forma, tranquila, respeitosa e principalmente para apresentação dos candidatos para Prefeitura e para Câmara de Vereadores. Mas agora “todos” os candidatos devem apresentar as propostas, o que planejaram para os próximos quatro anos para os eleitores que não são militantes ou simpatizantes. Digo isso porque o militante e o simpatizante são movidos pela paixão, pela competição, pela vitória. O projeto, a proposta não são critérios nesse momento. Mas o candidato não pode achar que os demais eleitores também estão nesse clima.
Proposta II
Muitos eleitores não decidiram e sequer acionaram o botão : eleição. Estão envolvidos com o trabalho, com a família, com o estudo, enfim com o próprio cotidiano. Mas o candidato que enxerga esses eleitores como desinteressados, melhor repensar. Eleitores que ignoram a disputa até agora, definem o voto sem paixão, algumas vezes por indicação de uma pessoa próxima, mas a maioria quer ver propostas, saber o que cada um planeja para todos os setores. Arrisco dizer que nesse momento querem conhecer o projeto de cada um para o sistema de proteção às cheias, por exemplo.
Proposta III
Proposta não é apontar o erro do outro. Isso é fácil, mas se for apenas isso é irresponsável. Quem pode apontar o que considera erro do atual governo ou de anteriores, é o eleitor. Candidato precisa ouvir e depois apresentar um caminho, uma alternativa, uma solução, de preferência dizer que já buscou especialistas para dizer o que pode amenizar ou resolver problemas. São duas semanas para isso. Não subestimem o eleitor. Ele não é movido pela paixão.