Conforme o secretário de Educação, Ricardo Luz, os 52 professores da rede municipal de São Leopoldo terão um completivo financeiro para equiparar com o piso nacional. Com essa medida, o governo entende que resolve o problema da categoria em extinção (nível 1), que entrou para o quadro da Prefeitura quando os concursos não exigiam nível superior, o magistério era o suficiente. “Eles têm o direito e por isso vão receber. Não temos nenhuma contrariedade”, disse Ricardo acrescentando que o dissídio de 2023 não será calculado sobre esse valor. São coisas separadas, o completivo e o dissídio.
Toda categoria
Não é esse o entendimento jurídico do Ceprol. Segundo a presidente Cris Mainardi, o Piso Nacional do Magistério (Lei Federal nº 11.738/2008), deverá incidir sobre o nível 1 da tabela salarial/2022, calculada para 40h, ou seja, valendo para toda a categoria. Esse é um dos pontos da campanha salarial, conforme definiu o Conselho Político Fiscal no dia 23 de fevereiro.
No governo
Está previsto para hoje (1) um encontro da presidente do Ceprol Cris Mainardi com o secretário geral do governo, Nelson Spolaor para tratar do piso nacional do magistério para o nível 1 com efeito cascata para todos os servidores do Município.
Berlinda News Entrevista de amanhã
Esse assunto será debatido também no programa Berlinda News Entrevista desta quinta-feira (2). A direção do Ceprol estará ao vivo a partir das 9h30 no programa.