A tragédia climática de maio de 2024 que atingiu mais de 70% da cidade de São Leopoldo, deixou mais rastros além do lodo, do resto de casas, móveis, roupas. O trauma, a saúde mental da população está repercutindo na busca por atendimento na rede municipal de saúde. No entanto, a tragédia não pode ser apagada, esquecida ou ignorada principalmente pelo Poder Público e ela sociedade civil, entidades, órgãos de educação. É sobre isso que a Faculdades EST lançou o e-book “O Clamor das Águas”. O e-book está disponível gratuitamente (https://drive.google.com/file/d/1DDPiwFOudOa6WavLcXEtyoulSMq1veCW/view?usp=drivesdk).
“Este e-book nasce do compromisso da Faculdades EST com a vida, a justiça e a solidariedade. Diante da dor provocada pelas enchentes, nossa comunidade acadêmica sentiu-se convocada a refletir, registrar e agir. ‘O Clamor das Águas’ não é apenas uma memória da tragédia; é também um apelo por transformação social e responsabilidade coletiva diante da crise climática. Que estas páginas inspirem cuidado com as pessoas, com o ambiente e com o futuro que estamos construindo”, afirma o diretor-geral da Faculdades EST, professor doutor Valério Guilherme Schaper.
Trata-se de uma coletânea de reflexões sobre os impactos das enchentes de maio de 2024 no Rio Grande do Sul. Organizado com a participação de discentes, docentes e pessoas convidadas, o material oferece diferentes perspectivas sobre a tragédia e as múltiplas formas de envolvimento da instituição no enfrentamento da catástrofe ambiental e humanitária que atingiu o Estado. A iniciativa convida a comunidade acadêmica e o público em geral a ampliar o debate sobre os desafios socioambientais e a importância da mobilização coletiva em tempos de crise.
Atuação da EST durante e pós enchente
Os prédios que usualmente servem de hospedagem a estudantes da graduação e da pós-graduação, foram utilizados para abrigar famílias inteiras num período que se estendeu de maiode 2024 até início de agosto do mesmo ano. A partir do final de maio, um prédio foi cedido à Secretaria Municipal de Mulheres para abrigar mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade, ampliando ainda mais o volume de vítimas atendidas. Além disso, moradias internas foram concedidas para a hospedagem de agentes da Força Nacional do SUS e Segurança, que prestaram valioso e imprescindível auxílio, tanto externa quanto internamente.
Imagens Arquivo/Berlinda