O que se viu na sessão de ontem (9), na Câmara de Vereadores de São Leopoldo, foi uma bancada governista que não conseguiu capitalizar eleitoralmente o reajuste de 15,43% para o funcionalismo municipal, um dos maiores índices da região. A rápida sessão teve clima de constrangimento e totalmente silenciosa diante de servidores que foram acompanhar a votação. Aliás, a comemoração dos próprios servidores foi contida.
Sem mudanças
Tudo isso porque os projetos aprovados ontem (9) estavam exatamente iguais na sessão de quinta-feira (5), quando a decisão dos governistas foi pela retirada da pauta para “adequações”, que não existiram. E ontem sindicalistas disseram ao vivo, durante a sessão, ao jornalista Juliano Palinha, do site e rádio Berlinda, que seguem sem saber porque o reajuste não foi votado na semana passada.
Problemas internos?
A falta de uma justificativa verdadeira sobre a retirada dos projetos dá margem a uma série de “suposições”, mas todas tratam problemas internos entre os governistas como pivô da estranha estratégia.
Na tribuna de hoje
Talvez hoje, na tribuna, alguém fale sobre a situação que aumentou ainda mais a insatisfação dos servidores por decisões do governo, a começar pelas RPVs, em setembro de 2021.
Desgaste
Além disso, fica na conta de sete (7) vereadores governistas o reajuste dos próprios salários em 11,73%, do prefeito e vice.