Três pessoas presas em São Leopoldo, Canoas e Novo Hamburgo pela Operação Inoccentia contra pedofilia

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Até o momento três homens foram presos em flagrante por transmissão e armazenamento de material de pornografia infantil no cumprimento de mandados de busca e apreensão  nas cidades de São Leopoldo, Canoas e  Novo Hamburgo. Batizada de  INNOCENTIA, etapa EM NOME DO FILHO,  operação é coordenada pelos policiais civis da DPCA de Canoas, com o comando do delegado Pablo Queiroz Rocha.

Foram  dois (2) meses de investigação contra quatro (4)  suspeitos de crimes vinculados à  pedofilia nas três cidades. Objetivo da investigação é o  combate à pedofilia, bem como a exploração sexual infantil, armazenamento e compartilhamento de materiais contendo imagens com crianças e adolescentes vítimas.

47 pessoas na Operação

Conforme a polícia, as ordens foram cumpridas por  47  servidores da segurança pública, sendo 37  policiais civis e 10  peritos criminais, com o emprego de 14 (catorze) viaturas, além do apoio aéreo.

Pandemia x redes sociais

O delegado Pablo Rocha, titular da DPCA Canoas destaca  que com o contexto da pandemia as redes sociais e os meios eletrônicos ganharam ainda maior relevo no intercâmbio de informações e troca de materiais pela internet, inclusive a criminalidade se utilizou dos meios eletrônicos. Jogos, chats, mídias sociais, tudo tem sido utilizado para a prática de atos de assédio a crianças e adolescentes e para a disseminação de material pornográfico.

A resposta da Polícia Civil obrigatoriamente tem de ser dada com o uso de ferramentas eletrônicas. Assim surge e se desenvolve a Operação Innocentia em Canoas. Para investigar, identificar, prender e ensejar a punição daqueles que se aproveitam do “pseudo anonimato” da internet para o cometimento de crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

As investigações são divididas em etapas, com número específico de alvos, a fim de ensejar o aprofundamento da prova e a identificação do suspeito.

As ferramentas modernas são utilizadas em combinação com o tradicional trabalho de campo, com observação, campana, diligências pessoais e por fim o desfecho com o cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão dos suspeitos.

A operação Innocentia tem caráter permanente e já conta com dois anos de exitosos trabalhos que pressionaram os crimes contra as crianças e adolescentes.

O Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana – 2ª DPRM, Delegado Regional Mario Souza enfatiza a “importância da repressão qualificada ao cyber crime, em especial nos tempos de pandemia.”
Souza, destaca que a “proteção aos grupos vulneráveis, caso de crianças e adolescentes é mais do que uma exigência legal, mas sim um imperativo, que tem norteado ações não só das delegacias especializadas mas também de todas as delegacias subordinadas à 2. DPRM.” E que a “operação INOCCENTIA é um marco de repressão qualificada nos crimes contra as crianças na região metropolitana.” Os presos serão encaminhados ao sistema prisional.

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