Conforme o diretor-geral do Semae, Gabriel Dias, a autarquia vai retomar o Plano Diretor de Drenagem Urbana, feito pelo com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),em 2023 para o Semae, mas que não havia sido levado adiante devido às enchentes.“Esse plano é o que vai nos dar um norte sobre os próximos investimentos que o Semae e a Prefeitura vão fazer para que a gente tenha redes desobstruídas e tudo funcione corretamente quando precisarmos”, esclareceu Dias na terceira reunião com os Movimentos Pró-Diques e comunidade para debater o sistema de contenção de cheias e reconstrução da cidade.
Gabriel Dias detalhou o processo de modernização das Casas de Bombas, iniciado em fevereiro. A primeira etapa, realizada na estrutura da João Corrêa, consiste na instalação de cinco bombas anfíbias, painéis elétricos novos e elevação deles acima da cota do dique.
“Estamos instalando o deque e ele vai estar acima da cota de 2024, com uma margem para que as bombas continuem funcionando, sem atingir a parte elétrica”, explicou.
Todo o projeto da João Corrêa está licitado e será um investimento do próprio Semae, cerca de R$13 milhões, valor arrecadado através da readequação de contas e corte de custos realizados pela autarquia. “O prefeito Heliomar colocou como prioridade dar segurança para comunidade”, explicou Dias sobre as decisões financeiras tomadas.
O processo de modernização também deve passar pelas demais Casas de Bombas. Para isso, o Semae protocolou junto ao Governo Federal, via PAC Seleções 2025, um projeto no valor de R$54 milhões para aquisição de mais bombas anfíbias, parte elétrica e deques elevados. O pedido segue em análise.