A proposta do PSol de São Leopoldo vai além de programa de governo específico para cada setor do serviço público. Propõe o debate sobre o sentido da política para o ser humano sem a distância entre dirigentes e dirigidos, por exemplo. Mas nesse momento do RS e principalmente de São Leopoldo que precisa ser reconstruído após a tragédia climática, o PSol terá candidatura própria focada em obras emergenciais do sistema de proteção às cheias (diques) como parte de um novo conceito de vida. “Precisamos devolver o leito do rio para o rio e dar moradia digna para quem hoje está na margem do rio e à margem da sociedade”, destacou o advogado Manoel Binoni Bandeira, pré-candidato a prefeito, no Berlinda News Entrevista desta quarta-feira (17). Assim como os fundadores do PSol, Binoni militou por muitos anos no PT da cidade, chegando a assumir como suplente na legislatura anterior. Sobre a tragédia de maio, PSol diz que há responsabilização dos gestores públicos de muitos anos.
Preservar a vida
“Se Porto Alegre tem culpado como acusam pelas consequências da enchente, quem passou de uma forma ou de outra pelo sistema político de São Leopoldo também é responsável pela proporção da tragédia que não foi um evento natural, foi a resposta da natureza pela ação do homem. O PSol sempre tratou da ecologia, do meio ambiente em seu programa desde a fundação. Em 2019 havia uma recomendação e alerta sobre o que ocorreu agora”, Manoel Binoni
230 milhões de habitantes
“Toda minha pesquisa é sobre democracia, com base nisso fiz um cálculo rápido. No Brasil somos aproximadamente 230 milhões de pessoas e 70 mil são eleitos de vereador a presidente com cargo eletivo, ou seja, 0,033% que dirigem a vida de 230 milhões de pessoas. Os 70 mil eleitos vão definir onde será investido o recurso arrecadado. A maioria tem obrigação de pagar e não tem o direito de dizer onde deve ser investido o dinheiro.”
Orçamento municipal
“Em São Leopoldo, R$ 1 bilhão e 200 milhões (orçamento aproximado) e só 13 vereadores mais o prefeito e vice tem o direito de dizer onde vai ser investido o valor. São 15 pessoas decidindo sobre 230 mil pessoas que moram na cidade.”
Ouça o programa completo