Meu sogro, mais conhecido como pai da Tavi, faleceu. Seu Valério. Lutou com o que de melhor tinha contra o monstro câncer.
A família foi escudo e asas de anjo.
Foi bálsamo. Só não foi cura por que algumas energias não nos pertencem.
A morte nunca anda sozinha. A dor. A tristeza. O abandono. Acompanham a morte querendo o lugar principal na sala.
Mas a luz, essa teimosa, insiste em nos chamar para o sol quentinho bom da vida.
Os idosos. Quantos segredos guardam pela felicidade alheia? Pela felicidade do parceiro. Pela própria felicidade. Aventuras. Amores. Rancores. Proezas. Eles foram como nós. Seremos como eles. A vida é um ciclo. Um labirinto, às vezes.
Mas é o amor a saída. A entrada. A estadia.
“Celebrar os antepassados” não é só um ensinamento. É a chave do entendimento da bondade.
Menos dor e paz para nós todos.