O Cultura Capilé desta semana recebeu integrantes da banda leopoldense Mamba. Estiveram no estúdio o guitarrista e compositor, Gustavo Machado e a editora de artes, Eduarda Martins contando histórias das turnês e falando um pouco sobre o trabalho desse grupo de geólogos que se uniu por meio da música. “A Mamba é uma junção de dois movimentos que ocorriam em paralelo. Desde 2015 que eu atuo profissionalmente na música. Além disso, eu e meus amigos do curso de Geologia fazíamos um som na faculdade, então a Mamba foi essa junção entre o meu trabalho individual e a banda que já tínhamos na universidade”, contou Gustavo.
Essa união já deu fruto a quatro singles, videoclipes, duas turnês pelas regiões Sul, Sudeste e Nordeste e até a um documentário chamado Até o Dia Clarear. Gustavo conta que a ideia de mostrar um pouco a rotina da banda, além de falar também sobre a história da Mamba surgiu por conta das viagens feitas nos últimos anos. “Nós já fizemos duas turnês pelo Brasil e por conta disso achei que já tínhamos muitas histórias pra contar. E nessa de me envolver com o audiovisual, mesmo de forma amadora, fizemos esse documentário.” Quem quiser dar uma olhada no doc é só entrar no canal da banda no Youtube: Mamba TV.
Da ciranda para a estrada
O nome Mamba surgiu de uma lembrança de infância do guitarrista. De acordo com ele, este era o nome de uma brincadeira de roda que sempre este em sua memória. “Eu sempre tive isso na cabeça e o nome também me remetia a samba, a mambo e me pareceu natural colocar esse nome na banda.”
Tão divertido quanto o nome são as histórias contadas pelo integrantes. Uma delas aconteceu na Bahia, durante uma turnê. Após saírem do Rio Grande do Sul com dois carros pequenos, oito pessoas e toneladas de equipamentos, os músicos passaram por diversos Estados como Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, onde um dos carros acabou quebrando. “Não tinha conserto, então tivemos que alugar outro veículo e por conta disso tivemos que desmarcar os três shows que tínhamos no Rio de Janeiro. Sem falar que eu e mais outro músico da banda tivemos que carregar todo o equipamento de volta para o Rio Grande do Sul de ônibus”, diverte-se ele que lembra que infelizmente, nem tudo são flores. Afinal, 2020 foi um ano que prejudicou principalmente a classe artística por conta da pandemia do coronavírus. “Recém tínhamos retornado da última turnê que começou em novembro e foi um ano de reclusão total.”
Para 2021, porém, a banda pretende continuar com o trabalho a todo vapor e para conhecer melhor o som deles e também para saber mais novidades, basta segui-los nas redes sociais. Anota aí o Intagram: @mamba.br.insta.