Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 697 mil brasileiros que vivem atualmente no exterior estão aptos a votarem para presidente e vice-presidente da República. O número representa um aumento de 39,21% em relação a 2018.
Nessas eleições, a votação ocorrerá em 181 cidades estrangeiras, entre elas Xangai, na China, e Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Em abril, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a instalação de postos de votação fora da sede das embaixadas e repartições consulares em 21 países. A decisão atendeu a um pedido feito pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), que apontou a necessidade de criação de novas seções eleitorais para abarcar o índice crescente de eleitores que não votam no Brasil.
Para o brasileiro que mora no exterior, o voto continua sendo obrigatório. No entanto, quem optar por manter o domicílio eleitoral em município brasileiro, mesmo estando vivendo em outro país, será necessário justificar as ausências às urnas.
Cidades
Lisboa, Miami, Boston, Nagoia e Londres são os locais que concentram a maior quantidade de brasileiros aptos a votar no exterior. Na capital portuguesa, estão 45.273 pessoas habilitadas a comparecer às urnas em outubro. Em Miami e em Boston, estão, respectivamente, 40.189 e 37.159 eleitores que votam fora do Brasil.
Na cidade japonesa, são 35.651 brasileiros que poderão escolher a candidata ou o candidato que ocupará a Presidência da República pelos próximos quatro anos. A capital da Inglaterra vem logo depois, com 34.498 eleitores.
Vaticano (Itália), Bamako (Mali) e Abuja (Nigéria), entre outros, por outro lado, são os lugares que detêm a menor quantidade de eleitores brasileiros: há somente uma pessoa que vota em cada uma dessas localidades.