Mais de 2,5 mil pessoas foram resgatadas de trabalhos com condições análogas à escravidão em 2022, no País

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Conforme levantamento realizado pela Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, ao todo, 2.575 pessoas foram regatadas de trabalho em condições análogas às de escravo. Dessas, 35 eram crianças e adolescentes. Para isso, foram feitas 462 fiscalizações que resultaram em mais de R$ 8 milhões em verbas salariais e rescisórias. Como algumas ações ainda estão em andamento, esse valor pode ser corrigido.

Dos 20 Estados fiscalizados pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel, apenas Alagoas, Amazonas e Amapá não registraram nenhum caso. Já Minas Gerais foi o estado com mais ações, tendo mais de mil trabalhadores resgatados. A maior delas ocorreu no município Varjão de Minas, onde 273 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes na atividade do corte de cana-de-açúcar.

Dados do seguro-desemprego mostram que nove em cada dez vítimas eram homens, quase um terço tinha entre 30 e 39 anos, e mais da metade eram nordestinos. Cerca de 80% do total de resgatados eram negros ou pardos.

Entre as principais atividades econômicas fiscalizadas usando mão de obra análoga à de escravo, estão: cultivo de cana-de-açúcar; produção de carvão vegetal; cultivo de alho, café, maçã e soja; extração de pedras e madeira; criação de bovinos; construção civil; em restaurantes e confecção de roupas.

As denúncias de trabalho análogo ao de escravo podem ser enviadas pela internet, ao site do Sistema Ipê.

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