Família de Esteio é presa por crime de estupro, tortura, escravidão e estelionato contra deficiente físico

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PC/DPM-

Agentes da Delegacia de Polícia de Esteio/RS, coordenados pela Delegada Luciane Bertoletti, cumpriram, na manhã de hoje, mandados de prisão preventiva, internação e busca e apreensão contra uma casal e seu filho, acusados de tortura, escravidão, estupro e diversos crimes patrimoniais contra vítima portadora de necessidades especiais

O CRIME: A partir de uma denúncia anônima, este órgão tomou conhecimento, em 05 de junho do corrente ano, que uma pessoa portadora de necessidades especiais era mantida por um casal em cárcere privado e submetida a todo o tipo de violência.

O denunciante relatou que a situação já perdurava há, pelo menos, cinco anos e que a vítima era forçada a trabalhar em circunstancias que extrapolavam sua condição física, sendo brutalmente agredida caso não cumprisse a jornada estabelecida pelos investigados.

De acordo com o que foi apurado, os investigados eram vizinhos da vítima e, em determinado momento, teriam vendido a casa em que ela residia e subtraído o seu cartão de benefício previdenciário. A partir de então iniciaram-se uma série de crueldades. A vítima, se arrastando, era obrigada a trabalhar todo o dia, por mais de 15 horas, sem comida e bebida até que terminasse suas tarefas. Além disso, era proibida de utilizar o banheiro antes de terminar seus afazere, urinando-se nas calças em diversas oportunidades, o que lhe causou uma gravíssima infecção.

Nesse mesmo período, o filho do casal, um adolescente de 16 anos, passou a abusar sexualmente da vítima, com o consentimento daqueles. Se não bastasse, em mais de uma oportunidade, a vítima fora obrigada a usar cocaína pela investigada, lhe causando sérios problemas de saúde.

A Delegada Luciane Bertolletti afirma que “as condições em que a vítima foi encontrada denotam a crueldade dos crimes praticados pelo casal”

O Diretor Da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana – 2ªDPRM, Delegado Mario Souza explica que “foi uma situação terrível criminosa, a pessoa deficiente estava em uma situação de muito sofrimento.”

*DENÚNCIAS ANÔNIMAS*
LINHA DIRETA (51) 3425 9056
E-MAIL www.pc.rs.gov.br
WHATS (51) 9 8459 0259

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