“É impossível pensar em IDEB depois de uma pandemia e agora com a enchente. Tem que acolher e ser acolhido”, Rosi Petersen

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O modelo de educação nas escolas públicas é debate permanente dentro da escola, na sociedade, nos sindicatos que representam os profissionais e nos gestores públicos em todas as esferas. O que muda são alguns pontos de acordo com o contexto. Após a catástrofe climática do início de maio, cujas consequências farão parte da nossa história por um longo período, Nesse momento, o Ceprol Sindicato trata de prioridades como o calendário de retorno, a regulamentação das  horas dos profissionais da educação na abertura das escolas como abrigos, na limpeza das escolas atingidas. “Nossa crítica foi sobre a apresentação do calendário pronto pela Secretaria de Educação (Smed), sem a discussão democrática com as equipes diretivas que queriam tratar disso com as respectivas comunidades dentro de uma realidade que teve três situações diferentes: escolas diretamente atingidas, escolas não atingidas e escolas abrigo”, disse a presidente do Ceprol Sindicato, Cristiane Mainardi, no Berlinda News Entrevista desta terça-feira (16) acompanhada pela vice-presidente Rosi Petersen e do tesoureiro Felipe Diego. Outro tema importante é o desempenho dos alunos de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

Acolhimento x IDEB

“Não podemos usar o IDEB para definir o desempenho dos alunos como se todos tivessem as mesmas condições financeiras, estruturais, sociais e aprendessem da mesma forma, seguindo o currículo que estabelece até idade X a criança vai ler, escrever e assim por diante. São histórias únicas que não podem ser avaliadas por números. O que precisamos é acolher e ser acolhido.” Rosi Petersen

Desigualdade

“Nossa crítica é a esse modelo que senão atingir tal avanço em determinado tempo está foram porque não aprendeu a ler. A realidade da escola é outra, é da criança violentada que primeiro preciso salvar essa criança para que depois ela seja alfabetizada. Fora isso temos as inclusões um número grande crianças que preciso incluir num grupo e tratar como se todos fossem iguais.”

Mantenedora

“Sobre ajuda e auxílios é preciso lembrar que professor não tem FGTS e a única ajuda foi o auxílio de R$ 5,1 mil e mais nada. Mas eu sou comunidade e preciso de ajuda e meu patrão é o Município, minha mantenedora é a Prefeitura a Smed. Todos os servidores municipais são empregados da Prefeitura.” Rosi Petersen

Voluntário x servidor

“Sobre o envolvimento dos profissionais da educação, quem podia chegar nos locais, nas escolas estavam lá trabalhando, ajudando, organizado. Embora tenham sido tratados como voluntários estavam lá com a chave da escola na mão como servidores públicos, trabalhando”. Felipe Diego

Questão ambiental

“Sobre educação ambiental não é só na escola. O que estamos vivendo com ações e a  especulação imobiliária que transforma a margem dos rios em local de plantação quando na verdade ali deveria estar a mata ciliar, por exemplo.” Felipe Diego

Ouça o programa completo

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