A secretária de Políticas para Mulheres (Sepom), Margarete Simon Ferretti, visitou na manhã desta quinta-feira, 4, o Centro Jacobina, principal política pública de atendimento às mulheres vítimas de violência em São Leopoldo. O serviço, oferecido gratuitamente pela Prefeitura de São Leopoldo, atende mulheres, mulheres transexuais e travestis em situação de violência de gênero. Para acessá-lo não é preciso registrar boletim de ocorrência contra o agressor.
Para a secretária, o Centro Jacobina é essencial para o combate e prevenção à violência no município. “É um grande avanço poder contar com um serviço como o Centro Jacobina, que é fundamental para as mulheres que o utilizam e também para combater e prevenir a violência. Não podemos deixar que a violência contra a mulher continue aumentando”, ressalta Margarete.
O Centro Jacobina oferece atendimento psicossocial e jurídico, com a perspectiva de fortalecer a mulher e romper com a violência vivida. De acordo com a coordenadora, Ana Cláudia Pinheiro, o encontro trouxe perspectivas positivas para o futuro do atendimento às mulheres vítimas de violência. “Apresentamos os índices de violência do município, os pontos positivos e as fragilidades do Centro Jacobina e saímos da conversa com novas perspectivas para o futuro, para melhorar ainda mais o atendimento às usuárias. Sempre respeitando a vontade da mulher”, comenta.
É através do Jacobina que mulheres em situação de violência que correm risco de morte podem acessar a política de abrigamento em local sigiloso. No encontro, também foi exposto o planejamento, as ações, os projetos em andamento, além da trajetória do serviço, que comemora 15 anos em 2021.
Saiba como acessar o Centro Jacobina
O Centro Jacobina está localizado na Rua Brasil, 784, Centro, e funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 14h presencialmente no local, e das 8h às 17h pelo número de whatsapp 519788-3212. Também é possível entrar em contato pelo telefone 3592-2184.
É um serviço oferecido através da Secretaria de Políticas para Mulheres (Sepom) que disponibiliza apoio psicossocial e jurídico. Não é preciso registrar boletim de ocorrência para receber assistência no local.
Em caso de emergência a mulher deve ligar para o 190, da Brigada Militar, ou para o 153 da Guarda Civil Municipal.