O Berlinda em Focco desta quarta-feira, 18, recebeu como convidado o corretor de seguros e mediador de conflitos, Charles da Silva Oliveira, que falou um pouco sobre o seu trabalho para os espectadores e para os apresentadores Juliano Palinha, Sérgio Dienstmann, da Percon Contabilidade, e Eduardo Werneck, presidente do Observatório Social.
Nesses tempos de crise por conta da pandemia, ter quem nos ajude a mediar uma situação complicada com outra pessoa ou empresa, sem ter que acionar a justiça, é de extrema importância. Além de ser mais prático e facilitador, também é um processo mais rápido e ainda sim, tem validade legal. E os motivos para se ter um mediador podem ser os mais variados possíveis, de acordo com Charles. “Negociações como por exemplo, disputa por invasão de terreno, problemas trabalhistas ou até mesmo colisão entre dois veículos em que os motoristas não têm seguro”, explicou Charles que no momento presta o serviço de mediador de forma individual, mas tem o objetivo de criar uma câmara para assim, aumentar não só as possibilidades de atendimento, mas também oferecer um serviço de melhor qualidade para aqueles que buscam o apoio da mediação. “Para formar uma câmara é necessário no mínimo 16 mediadores de diversas áreas, que atuem para poder julgar e fazer as sentenças. Seria melhor que levar para a justiça estatal, por causa do tempo que demora e além disso, a intenção é que cheguem a um acordo e que volte a harmonia”, ressaltou.
Para isso, porém, existe um custo e segundo Sérgio Dienstmann, da Percon Contabilidade, nesses casos é melhor se associar à algum outro tipo de instituição. “Se você for montar um local tem custos com aluguel, luz. Então hoje em dia tem que se ligar a alguma entidade para reduzir esse custos”, explicou.
Caso esteja precisando de um mediador para resolver questões relacionadas ao aluguel ou no trabalho, por conta da quarentena ou home office, basta entrar em contato com o Charles pelo telefones 9846-41423 ou 3509-2594. Conforme ele, o acordo feito durante a mediação é válido juristicamente, ou seja, se uma das partes não cumprir, pode ir para a justiça estadual. O custo do serviço de mediação é normalmente de 10%, mas de acordo com Charles, dependendo da situação, por exemplo, no caso de empresas, pode haver uma redução na porcentagem.
