O bairro Vicentina também registrou alagamentos generalizados após as últimas chuvas, com trechos como as ruas Taiti, Alberto Link e Capitão Armindo Bier parcialmente submersos. Apenas veículos de maior porte — como caminhões e ônibus — conseguiram circular.
O repórter Juliano Palinha durante o programa Tá na Hora conversou com moradores e trabalhadores da coleta de lixo, trazendo um panorama da rotina de quem está à mercê de mais um problema de inundação de quintais, ruas e calçadas.
Bombas anfíbias
Ainda durante a terça-feira (17), quando a chuva já dava sinais de intermitência, agentes da Prefeitura e técnicos do Semae mobilizaram uma operação emergencial: com quadriciclos e avisos nas casas, retiraram carros das vias e instalaram uma bomba anfíbia junto ao dique, próxima ao parque.

A estrutura é conectada por canos até o ponto de lançamento da água, auxiliada por caminhão, retroescavadeira e gerador. “Se não fosse essas bombas, a situação seria muito pior”, afirmou um morador que passava pelo local. Para reforçar o atendimento, uma segunda bomba anfíbia está prevista para ser instalada ainda nesta quarta-feira, aumentando a vazão e acelerando o escoamento das águas acumuladas.
Situação recorrente
O morador Dirceu, da rua Capitão Armindo Bier, relembrou que chuvas fortes já haviam atingido o segundo piso de sua casa na enchente do ano passado. “Hoje, com as bombas ligadas, evitamos que a água entrasse de novo no andar térreo”, explicou.
Trabalhadores da coleta de lixo foram abordados e destacaram que circularam pela cidade, apontando que as áreas mais afetadas que eles observaram, foram na Campina e Vicentina. “Na maioria das ruas, só de caminhão ou ônibus para passar”, frisou um dos profissionais.