Atualmente 46 municípios estão com Decreto de Situação de Emergência por estiagem. 13 municípios já estão homologados pelo Estado e 1 com reconhecimento Federal.
Por causa disso na manhã desta segunda-feira (9), a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Rio Grande do Sul, participou de uma reunião organizada pela Associação dos Municípios da Zona Sul (AzonaSul), para debater a mitigação e enfrentamento da estiagem que acontece pelo quarto ano no Estado, afetando diversos municípios.
De forma remota, a meteorologista Cátia Valente, falou sobre os proagnosticos para os meses de janeiro, fevereiro e março. Segundo ela, a estiagem segue no Estado a mais de três anos justamente pela atuação do La Niña, que permanece influenciando esse período de seca, tendo em vista que nos últimos seis meses não houve uma reposição hidrica para o enfrentamento do verão 2023.“Estamos com deficit hídrico e as chuvas devem continuar irregulares em algumas regiões do Estado”, ressaltou Valente.
As temperaturas seguem acima da média e com essa combinação de pouca chuva e altas temperaturas a tendência é que esse deficit permaneça. Cátia Valente, cita que na região Sul do Estado, pode acontecer de ter níveis mais elevados de chuvas, mas ainda é necessário que sejam mais regulares para que possa ocorrer uma reposição, porém a tendência é que esse problema continue durante o verão, mesmo perdendo um pouco da sua força.
Rio do Sinos está com 52 centímetros
Na manhã desta segunda-feira o Rio dos Sinos, na régua da Agência Nacional de Águas e Saneamento, em São Leopoldo o Sinos marcava 52 centímetros. Quase dois metros abaixo do nível de normalidade que é entre 2,00m a 2,50m. Lembrando que a captação de água do Semae é em outro ponto, neste local a marca é de 1,30 metros. A autarquia mantém a campanha para economizar água.