3ª Street Expo Photo de Porto Alegre tem participação da fotógrafa leopoldense Andrea Hilgert

Publicado em:

No programa Cultura Capilé desta sexta-feira, 18, os jornalistas Sonia Bettinelli e Juliano Palinha receberam a artista, fotógrafa e jornalista Andrea Hilgert. Natural de São Leopoldo, mas vivendo em Portão, Andrea participa atualmente do Coletivo Essas Mulheres que é formado por ela e por outras cinco mulheres que além de terem suas carreiras, também fazem da fotografia uma profissão. Cerise Mattos, Heloisa Müller, Inezita Cunha, Marlene Reinaldo, Silvana Pineda e Andrea estão participando da 3ª edição do Street Expo Photo, que está ocorrendo na Escadaria da Borges, em Porto Alegre, até o dia 12 de Janeiro.

Ao todo, são 16 painéis com trabalhos de fotógrafos de todo o mundo e esta é a primeira vez que o Coletivo Essas Mulheres participa do projeto coordenado por Marcos Monteiro. “Sou muito fã desse trabalho do Marcos Monteiro desde a primeira edição e que leva a arte para a rua, pra quem não pode ir a uma galeria ou que não tem esse hábito. E o objetivo também é reunir fotógrafos renomados e iniciantes para dar oportunidade para todos. E para o nosso grupo essa é a nossa estreia, é a nossa primeira exposição conjunta e nessa pandemia o nosso coletivo ficou mais forte porque fazemos reuniões online todas as semanas. Nosso objetivo não é ser apenas um grupo de mulheres que fazem fotos bonitinhas”, comentou Andrea que começou a tomar gosto pela fotografia ainda criança, influenciada pelo pai. “Essa veia cultural sempre foi muito forte em mim desde criança e a fotografia também sempre esteve presente na minha vida desde o meu pai que tinha como hobby e essas coisas acabam marcando a nossa vida.”

Clique nas fotos e conheça cada fotógrafa do Coletivo Essas Mulheres:

A exposição é a céu aberto e por isso, todos têm livre acesso. Está lá 24 horas por dia para ser apreciada. O painel com as fotos do Coletivo Essas Mulheres é o segundo na descida das escadas. Nesta edição, o tema foi a vida e Andrea e as fotógrafas decidiram utilizar a técnica de sobreposição de imagens. “A Marlene Reinaldo nos ensinou essa técnica e nós a utilizamos nas fotos falando sobre as queimadas, fatos que aconteceram esse ano, além da pandemia, o alimento, a natureza, a passagem da vida, trabalhamos várias questões para representar o tema.” Ao todo, o painel do coletivo possui 15 imagens que foram escolhidas após duas curadorias.

O objetivo do coletivo, segundo Andrea, é retratar problemas e causas sociais por meio do olhar fotográfico de cada uma das mulheres que participa do grupo. “Fizemos fotos, por exemplo, de todo o processo envolvendo a morte do Beto, o rapaz negro assassinato no mercado Carrefour, em Porto Alegre e é com esse foco que nós trabalhamos. Discutimos bastante as causas sociais”, contou ela que ressaltou que não é fácil ser artista no Brasil. “Viver de arte no nosso país é para os fortes.”

Compartilhe nas redes sociais

Mais Lidas

Leia também
Notícias

BERLINDA NEWS ENTREVISTA: Ceprol defende Cidadania LGBTQIA+

Presidente Cris Mainardi, diretor Fábio Martins e a professora...

Cursos de mestrado e doutorado estão com inscrições abertas na Feevale

A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão (Proppex) da...

Chuva deixa ruas alagadas na Vicentina

A chuva que começou na madrugada desta terça-feira (17)...

Debate escolar: Ceprol defende Cidadania LGBTQIA+ no Mês do Orgulho

Ceprol promove acolhimento LGBTQIA+ nas escolas de São Leopoldo; sindicalistas e professores reforçam diálogo e políticas de proteção à diversidade.