Todas as amostras coletadas de arroios do Vale dos Sinos e capital apresentaram presença de coronavírus

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O informe do monitoramento ambiental do coronavírus (Sars-CoV2) nos esgotos da Região Metropolitana e Porto Alegre apontam para a presença do vírus em todos os pontos de coleta, referente ao período entre os dias 15 e 28 de novembro. Esses resultados, de acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Ambiental do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Aline Campos, são preocupantes, pois demonstram a alta disseminação do vírus na região.

Nas semanas anteriores, havia o predomínio de resultados negativos nos arroios da região metropolitana da capital. Nessa última coleta, pela primeira vez desde o início da análise, todas as amostras de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e de arroios foram positivas. Os municípios que tiveram amostras coletadas foram São Leopoldo, Porto Alegre, Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo.

“É fundamental redobrar os cuidados de higiene e distanciamento social neste momento, devida à alta circulação viral”, ressalta Aline. O novo boletim de acompanhamento do monitoramento ambiental do coronavírus, com todas as informações de coletas, deverá para ser publicado esta semana.

Em São Leopoldo, a última coleta ocorreu no Arroio Kruse, na ponte sobre a Avenida Imperatriz, no bairro Pinheiro. Mas as coletas também ocorre nas ETEs e arroio João Corrêa e Peão.

 

A pesquisa

A pesquisa é uma parceria entre Secretaria da Saúde (SES) e diversas instituições do setor ambiental e universidades, como Feevale, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Os resultados preliminares comprovaram a presença de coronavírus em águas de esgotos domésticos do Rio Grande do Sul.

O projeto de vigilância ambiental é coordenado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e tem como objetivo disponibilizar informações sobre a circulação do vírus nas diferentes áreas do território avaliado e em diferentes sazonalidades.

As amostras de água coletadas de estações de tratamento e de pontos de captação de água bruta passam por análise molecular para definir a ocorrência e quantificação do RNA viral do Sars-CoV-2.

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