A Secretaria de Saúde de São Leopoldo está monitorando uma jovem de 17 anos que ontem (31), na Unidade Móvel do município, recebeu a 1ª dose Coronavac e não Pfizer, como indicada pelo Ministério da Saúde.
“O episódio ocorreu ontem na unidade móvel. Foi aberto um protocolo específico para o monitoramento do caso. A paciente será acompanhada durante 15 dias. Não havendo reação, será aplicada a segunda dose com a marca Pfizer, recomendada pela Anvisa”, diz a assessoria da saúde.
“Parece que é só uma questão do número de indivíduos que eles tiveram e nos parâmetros que não foi aceito pela Anvisa, mas de resto os resultados de segurança são muito bons”, disse o virologista, professor da Feevale e integrante da Rede Nacional de Monitoramento e Sequenciamento do Genoma do Coronavírus no Brasil, Fernando Spilki, a reportagem da Berlinda. Segundo Spilki, o estudo preliminar mostra que a vacina Coronavac, produzida no Butatan, no ponto de vista de segurança é satisfatório e os resultados são bons.
Procura maior que doses
Um dias após, vacinar o público menor de 17 anos, sem comorbidade, por decisão própria (Ministério da Saúde ainda não liberou e também não entregou as doses), a Prefeitura de São Leopoldo precisou suspender a vacinação por falta de doses. Conforme informação da assessoria, ainda não há datas para retomada das aplicações.