A água de ontem (23) à noite na Dom João Becker, em frente ao ginásio, gerou pânico, medo, tirar ou não os carros da garagem, essa água subir e se espalhar pelo Centro? Me senti insegura ao ser questionada, afinal quem está há 24 dias ininterruptamente escrevendo o que o Palinha enxerga nas ruas e o que dizem os técnicos e autoridades, teria que dar uma resposta tranquilizadora. Recorri às fontes e ao Palinha para que avalizassem o que poderia falar: Essa água é da chuva, não é do rio como foi no dia que a BR116 virou canal de barcos. Tentei ser o mais segura possível, mas e se água avançar? Só quando minha vizinha enviou o vídeo da água baixando respirei, hoje deu certo. Então, ainda em meio a catástrofe, vamos retomando o conteúdo da Berlinda pela política trazendo alguns movimentos que começam a surgir tanto do governo como da oposição.
Juliano Maciel de volta à Sedetec
No governo, após dias e dias à beira do rio acompanhando a operação de guerra para instalar as bombas anfíbias da Higra, com caminhões, máquinas, guindastes, técnicos, especialistas da Stihl, Top Vargas , da Multiforça, Construsinos, por exemplo, o prefeito Vanazzi chamou de volta Juliano Maciel para comandar a Sedetec. Voltar à Sedetec significa abrir mão da candidatura. É o primeiro movimento. Outros podem acontecer com reflexo direto nas nominatas.
CPI
Já o vereador Gabriel Dias (PSDB) protocolou pedido de CPI tendo como objeto investigar se houve omissão na manutenção dos diques. O embasamento é ação judicial de 2017 cuja sentença disse que a responsabilidade da manutenção dos diques é da Prefeitura, que inclusive teria recebido recursos federais para isso. Gabriel afirma ter apoio de empresários e sociedade civil, mas a CPI realmente acontece com mais quatro assinaturas no plenário. Essa é a parte mais difícil porque mesmo que Falcão (PL) e Hitler Pederssetti (Podemos) assinem, ainda faltaram duas. E lembrando que Falcão tem seu pré-candidato a prefeito enquanto Pederssetti também pretende concorrer ao Executivo.