Delegado da DRACO traz detalhes da 7ª fase da Operação Timeo

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O delegado Ayrton Figueiredo Martins Júnior, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas de São Leopoldo (Draco), trouxe mais informações sobre a 7ª fase da operação Timeo realizada na manhã desta quarta-feira (4), com a prisão de três indivíduos envolvidos em crimes de extorsão e lavagem de dinheiro contra empresários do Vale do Sinos. Além dos indivíduos detidos, um veículo Mercedes foi apreendido na cidade de Campo Bom além de armas de fogo de variados calibres e modelos. Inclusive um rifle com mira telescópica. 

O Delegado Ayrton conversou com o jornalista Juliano Palinha logo após a operação, e reiterou que a Operação Timeo tem sido um sucesso e novas etapas irão ocorrer dentro de alguns meses. “A Draco tem cumprido sua missão de combater o crime organizado e descapitalizar as facções que atuam em nossa região. São organizações criminosas que agem na extorsão de diversas empresas do Vale do Sinos”, informou. 

A operação iniciou em 2021, sendo que em 2023 um dos principais líderes do esquema já havia sido detido. “A 7ª fase busca por indivíduos que seguem obtendo vantagens patrimoniais em cima destas práticas. Que receberam esse dinheiro oriundo de extorsão de empresários da nossa região”, afirma Ayrton.

Ao todo foram 43 alvos, sendo destes 40 pessoas físicas e três jurídicas. Parte deles, indivíduos de relevância dentro da organização, com antecedentes criminais por tráfico de drogas e homicídios. “Já havíamos prendido o grande líder do tráfico de drogas de Sapiranga e parte da região de Novo Hamburgo, durante a segunda fase desta operação”, lembrou o delegado.

Delegado Ayrton Figueiredo Martins Júnior trouxe detalhes da operação ao Berlinda

A operação hoje

Mesmo sem mandados de prisão expedidos inicialmente para a operação, três prisões em flagrante foram efetuadas nesta manhã, em razão da apreensão de armas de fogo e munições de variados calibres e modelos, além de documentos suspeitos.

“Inclusive uma das prisões se trata de um dos principais investigados de toda a operação e que estava em nosso radar há muito tempo. Foi detido pelo DENARC em Santa Catarina. Ele estava de posse de arma de fogo e munições, e ele é muito importante dentro da organização, por ser alguém que movimentava quantias consideráveis de dinheiro e criptoativos”, disse Ayrton.

O outro suspeito detido, está relacionado por receber valores e fazer a fragmentação destes dentro do sistema financeiro de maneira irregular. “Então foi mais uma etapa concluída que esperamos desestimular as organizações criminosas da prática de extorsão. Porque a cada operação realizada, causamos um elevado custo a eles. Cada vez que eles praticarem extorsão, vão sofrer com processos judiciais e vão acabar presos”, apontou. 

O delegado informa que ainda há três pessoas jurídicas que estão sendo investigadas nesta etapa da operação, por receberem dinheiro oriundo de extorsão. “Sendo que uma dessas empresas recebeu dinheiro diretamente de um grande traficante do Vale do Sinos. Todas as transações bancárias comprovadas pelo Laboratório de Combate a Lavagem de Dinheiro do Grupo de Inteligência (GI) da Polícia Civil”, finalizou.

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