Com o nível do Rio dos Sinos em São Leopoldo a 68 centímetros no início da tarde desta sexta-feira (24) o barco Peixe Dourado segue ancorado atrás do Museu do Rio. O barco estilo catamarã foi construído pela Indústria Naval Catarinense Ltda, de Navegantes/SC, com 66 lugares e formato de sala de aula e com objetivo educacional para tratar do meio ambiente e sobre o Rio dos Sinos, pesquisa, ecoturismo, controle e fiscalização ambiental.
A embarcação tem 18m de cumprimento, 7 metros de largura e 4,5 metros de altura. O barco teve um custo de cerca de R$ 5,1 milhões pagos com recursos do município e do Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fundema).
NOVOS PROJETOS
A secretária do Meio Ambiente, Claudia Costa, não informou se haverá novos projetos para o uso da embarcação, mas via assessoria de imprensa informou que a Semman está providenciando novo edital para contratação de tripulação, pois o contrato em vigência vence em março. “Tendo em vista que o contrato formado na gestão passada finda no início de março e não foi colocado e planejado no orçamento da antiga gestão, a manutenção e operação do barco. Então, antes de colocarmos novos projetos para utilização do barco é necessário que se faça todos os procedimentos administrativos corretos para que o mesmo possa ser utilizado para o fim que foi criado, tanto para a contratação de tripulação quanto para aquisição de diesel marítimo. Depois de organizar e planejar, iremos começar os agendamentos para escolas e público em geral”, diz a nota.
RENOVAÇÃO DA TRIBULAÇÃO
A ex-secretária, Jussara Lanfermann, explica que na época foi realizado um contrato emergencial por causa do atraso da chegada da embarcação e a enchente de maio. “O barco estava previsto para chegar em junho e chegou no final de novembro. Então fizemos um contrato emergencial. Em março estava previsto abertura de um novo edital para contratação da embarcação”, lembra.
Sobre os recursos de manutenção e abastecimento do barco, Jussara disse que havia colocado na Lei de Orçamento Anual dos próximos anos. “Foi um pedido que fiz para constar na LOA uma rubrica prevendo para os próximos anos recursos destinados a manutenção e abastecimento do barco. Agora com essa nova gestão eles terão que ver isso”, justificou.
Uma embarcação é composta por quatro profissionais habilitados pela marinha do Brasil. Além do comandante, que guia o barco, tem mais três que compõem a tribulação.
