O novo prefeito de São Leopoldo será o vencedor entre Arthur Schmidt, (MDB); Delegado Heliomar (PL); Hitler Pederssetti (PODEMOS); Manoel Bandeira (Psol) e Nelson Spolaor (PT). Domingo (6), possivelmente até 22 horas, saberemos quem é com o fim da apuração. A partir de então as atenções da população, da imprensa e autoridades de diversos órgãos estarão voltadas para aquele que os eleitores entenderam ser o mais capacitado para fazer a gestão da cidade em processo de reconstrução após a tragédia climática de maio.
Fazer a gestão de uma cidade com mais de 217 mil habitantes, dentro da normalidade é um desafio. Para quem for eleito domingo, o desafio será muito maior. Ao invés dos tradicionais 100 dias de governo para “inteirar-se da administração”, o novo prefeito terá que dar continuidade à situação das famílias atingidas pela enchente, terminar as obras iniciadas e iniciar o seu programa de governo. Terá quatro anos para fazer tudo isso.
51 DIAS DE CAMPANHA POR SÃO LEOPOLDO
Ao longo da campanha as candidaturas falaram sobre propostas, talvez menos do que o necessário para que o eleitor possa fazer sua escolha a partir do programa. Cada uma de acordo com o que pensa e defende para a sociedade. Mudanças climáticas e suas consequências como a tragédia de maio, é a mais urgente, importante e que precisa de mais recursos. Todos falaram sobre, porém nem todos foram claros o suficiente para passar segurança à população. Mas é o primeiro tema a ser enfrentado para o vencedor da eleição inclusive porque projetos estão encaminhados para uma solução envolvendo todas as cidades da bacia do Sinos e as demais. Parece óbvio que quem assumir em 1º de janeiro de 2025 não terá uma folha em branco para iniciar o projeto que não depende só do 7º andar da Prefeitura. Tem União, Estado e os vizinhos. Simultaneamente a cidade terá que funcionar com muita atenção para a saúde, sempre a principal reclamação das pessoas por isso talvez, esteja em 90% das propostas dos 173 candidatos a vereador.