Barco Martim Pescador, retirado do Sinos por dívidas trabalhistas, volta ao debate no município

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Desde dezembro de 2015 o barco do Instituto Martim Pescador não é mais visto ancorado em frente ao Museu do Rio em São Leopoldo. Por causa de dívidas trabalhistas, o barco escola foi retirado das águas capilés e está atracado no porto da Patrulha Ambiental da Brigada Militar, em Porto Alegre. Foi decisão judicial como garantia do pagamento das ações trabalhistas, cinco no total.

Nos últimos meses alguns leopoldenses, entre eles André Osinski, revolveram colocar o assunto em pauta. E foi no programa Berlinda News Entrevista desta terça-feira (31) que Osinski expôs sua indignação pela retirada do barco escola do rio. Segundo André, não houve nenhum reação para tentar reverter o fato ou buscar outra alternativa para perder o barco.

“Não precisa ser uma rebeldia, mas é preciso que as pessoas saibam da situação. O município já perdeu tantas coisas. Foi o Aeroclube, que foi para Eldorado do Sul, Receita Federal, Estadual e agora o Martim Pescador, que está há seis anos neste imbróglio”, explicou André Osinski.

Desde o surgimento do Instituto Martim Pescador, com o ex-prefeito Henrique Prietto, o barco era usado como meio de visitação, estudo e conhecimento do Rio dos Sinos, através de uma trabalho voltado na educação com as crianças da região. Porém, com a retirada do barco, o projeto encerrou suas atividades.

Osinski  provoca o debate na tentativa de  trazer o barco de volta ao Sinos

Buscas de alternativas

Osinski criou um grupo no whatsApp e na noite desta terça-feira (31) ocorre uma reunião. Conforme Osinski a ideia é criar alternativas para trazer o barco de volta para o Sinos. “No grupo há bastante advogados, pessoas da área do direito, então vamos ver a possibilidade. Se é possível, dentro da Lei,  pagar os credores. Fui ver o barco e é possível recuperá-lo. Isso é importante”, comenta.

 

O que diz o presidente do Instituto

A reportagem da Berlinda conversou com o presidente do Instituto, Júlio Agápio. Ele reconhece as dívidas e disse que a decisão de retirar o barco do Sinos literalmente acabou com a Instituição. “Ao retirar o barco a Justiça impediu que tentássemos fazer esses pagamentos. O arresto do barco matou, literalmente, a instituição. Não fosse o arresto, essa nova diretoria teria trabalhado e certamente todas dividas teriam sido pagas”, afirma Júlio Agápio.

 

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