O prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), e a presidente do Ceprol/Sindicato, Andréia Nunes, defendem condições diferentes/divergentes para volta às aulas presencial nas escolas municipais. Para Vanazzi, aula presencial depende da ocupação dos leitos e número de casos positivos na cidade. Já Andréia diz que está sendo construído o retorno às escolas com uma série de itens que vai da etiqueta social, EPIs, equipamentos até escolas que foram construídas há 80 anos, sem condições de segurança sanitária e necessidade de mais servidores para a higienização e assim dar conta dos protocolos.
O que disse Vanazzi
” Para retornar com atendimento presencial nas escolas, precisamos de condições técnicas do atendimento de saúde, ou seja, o número de leitos clínicos e da UTI e o número de casos ativos do vírus precisam estar com uma ocupação menor. Quando o número de casos ativos estiver em 70, 80 é sinal que teremos condições de atendimento para quem precisar de internação.” (7 de junho)
O que disse Andréia Nunes
“Construir o retorno às escolas significa ter todos os EPIs, equipamentos, plano de contingência e etiqueta social de não abraçar. Temos escolas construídos há 80 anos sem janela, ou a janela abre para um corredor, outra sala, não tem circulação de ar, vocês conhecem as escolas. Outra coisa, a higienização é fundamental. Não basta uma pessoa, um profissional para dar conta da higienização quando a criança vai ao banheiro, quando sai da mesa, enfim, são muitos cuidados”. (15 de junho)
Vitória
Andrei Rex e Andréia Nunes, respectivamente Sindisaúde e Ceprol, comemoram a antecipação da 1ª parcela do 13° salário para os servidores, inclusive diante de um passado de necessidade de empréstimos para ter direito ao benefício.