Embora seja gremista fanático, hoje o foco do vice-prefeito eleito, Ary Moura (PDT), não é o jogo do Grêmio x São Paulo, pela Copa do Brasil. Há dois dias, Ary Moura está reunido com Gerson Maciel, Geison Freitas e Zé Nunes, os fieis escudeiros que participaram da transição com o PT e agora definem os espaços do partido no segundo e terceiro escalão do governo municipal. Não é tarefa fácil. As peças precisam se encaixar e mostrar trabalho qualificado. Qualquer deslize abre espaço para que o PT conteste.
Acordos, acordos e acordos
Aliás, a vida dos “Arys” (Ary Vanazzi e Ary Moura) no comando da cidade é um amontoado de acordos especialmente nos nomes de “adjuntos”. No Semae, por exemplo, nenhuma possibilidade do PT indicar o adjunto de Ary Moura, assim como na Saúde alguém imagina Marcel Frison tendo como adjunto um pedetista?
Secretário da vacina
Vanazzi e Ary Moura são políticos experientes, inteligentes, se conhecem muito bem e sabem o que cada um busca no mandato que se inicia sexta-feira, 1° de janeiro. A estratégia do PT (Vanazzi) é um mandato histórico pelo bicentenário da Imigração e consolidar Marcel Frison como o nome do PT para disputar a Prefeitura em 2024. O primeiro ponto para Marcel é que ele será o secretário da vacina contra a covid-19, independente do País e do laboratório de origem.
Criador do Semae
O planejamento, a estratégia do PDT (Ary Moura) é consolidar o vice-prefeito, principal liderança pedetista da cidade, no atual contexto, para disputar a Prefeitura em 2024. O primeiro passo de Ary Moura já está garantido. Vai comandar o Semae, que em 2021 completará 50 anos, e como Ary Moura fala aos quatro ventos, o Semae é cria do PDT. O tabuleiro está na mesa, que começe a partida de xadrez para os próximos 2 ou 4 anos.