Sete meses após o prefeito Ary Vanazzi (PT) assinar ordem de serviço para início das obras da nova sede da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Comunitária (Semusp) de São Leopoldo, a construção não avançou. Parou na escavação. Durante a São Leopoldo Fest, no programa VOB-e, com os jornalistas Juliano Palinha e Sônia Bettinelli (Berlinda), Rodrigo Steffen (Vale TV) e Pitágoras Kielling (Only), o prefeito desabafou e disse que essa obra está tirando o seu sono. “Tenho R$ 9 milhões na conta para fazer a secretaria de segurança. Faz seis meses e essa obra não sai do chão. Não é problema de recurso. O projeto foi feito meio atravessado e depois teve que mudar”, disseVanazzi.
O prefeito disse que os técnicos estão há quatro meses tentando resolver o problema. “Estamos a quase quatro meses tentando destravar para que a obra ande. Tenho dinheiro na conta, tenho empresa vencedora, mas não consigo tirar a obra do chão”.

PROBLEMA TÉCNICO
Segundo a titular da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Comunitária (Semusp), Giselda Matheus, o problema foi na parte técnica e uma revisão precisou ser realizada pelos engenheiros da prefeitura. “Foi necessário revisar os estudos técnicos antes de autorizar o inicio da fundação”, disse a secretária. Apesar disso a Giselda afirma que o “cronograma não será alterado e o prazo de 18 meses continua mantido”.
A reportagem da Berlinda esteve na obra na tarde desta terça-feira (1). Apesar do problema apontado pela secretária, homens seguem trabalhando.
O projeto da nova sede tem cinco andares e será ao lado da rodoviária em uma área de 2.426,12 metros quadrados e abrigará a parte administrativa da Semusp, a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Defesa Civil.
O projeto teve início em julho de 2021, quando o prefeito o apresentou à Câmara de Vereadores. Em agosto daquele ano também foi apresentado ao Conselho Popular de Segurança Urbana (Consegur). Em 2022 houve a assinatura do contrato de financiamento com o Badesul Desenvolvimento, com o orçamento das obras definido em R$ 10 milhões, sendo R$ 7 milhões frutos do financiamento do banco e o restante ficando por conta da contrapartida financeira do município.