Justiça mantém proibição de equipamentos de bronzeamento artificial

Publicado em:

A Justiça Federal decidiu manter a validade da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe o uso de equipamentos de bronzeamento artificial para finalidade estética.  

A decisão foi proferida na quinta-feira (25) e divulgada nesta segunda-feira pela Advocacia-Geral da União (AGU), órgão que atuou no processo para defender a legalidade da norma, em vigor desde 2009.

O caso foi julgado pela Seção Judiciária de Tubarão (SC). A juíza responsável pelo caso negou recurso de um empresário para derrubar a eficácia da resolução da Anvisa.

O empreendedor pretendia ser beneficiado por uma das inúmeras decisões coletivas que suspenderam a norma sanitária e autorizaram clínicas de estética a oferecerem serviços de bronzeamento.

De acordo com a magistrada Ana Lídia Monteiro, a liberação do bronzeamento artificial ocorreu apenas para as partes – empresas e pessoas físicas – de um processo coletivo que tramitou em São Paulo, não podendo ser aplicado em outra localidade, no caso, o município de Tubarão.

Riscos

Na manifestação protocolada no processo, a AGU defendeu o poder da Anvisa para restringir serviços que possam causar riscos à saúde da população.

Em 2009, a Resolução 56 da Anvisa proibiu o uso de equipamentos de bronzeamento artificial. Conforme a norma, não há como determinar nível seguro de exposição aos raios ultravioletas, que podem causar câncer de pele.

Por Agência Brasil

 

Compartilhe nas redes sociais

Mais Lidas

Leia também
Notícias

BERLINDA NEWS ENTREVISTA: Ceprol defende Cidadania LGBTQIA+

Presidente Cris Mainardi, diretor Fábio Martins e a professora...

Cursos de mestrado e doutorado estão com inscrições abertas na Feevale

A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão (Proppex) da...

Chuva deixa ruas alagadas na Vicentina

A chuva que começou na madrugada desta terça-feira (17)...

Debate escolar: Ceprol defende Cidadania LGBTQIA+ no Mês do Orgulho

Ceprol promove acolhimento LGBTQIA+ nas escolas de São Leopoldo; sindicalistas e professores reforçam diálogo e políticas de proteção à diversidade.