ESTIAGEM: Em alguns pontos é possível atravessar o Rio do Sinos, no trecho de São Leopoldo, caminhando

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O efeito da estiagem mudou a imagem do Rio dos Sinos, em São Leopoldo, entre a Ponte sob a BR-116 até a captação (ao lado do Parque Imperatriz), permitindo inclusive a possibilidade de atravessar caminhando. As imagens feitas agora pelo jornalista Juliano Palinha com o titular da Secretaria do Meio Ambiente, Anderson Etter, e o fiscal da Semae João Chaves, mostram a realidade do Sinos que marca 1,40 metros na régia de captação do Semae.

Não há racionamento no abastecimento da cidade, porém, o secretário reforça a importância do uso consciente da água. “Tudo o que for possível economizar deve ser feito em todas as épocas do ano, especialmente em períodos como agora, com essa estiagem”, diz Etter. Já na régua Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, que fica na Rua da Praia e é medida pela Defesa Civil do município a marca é de 44 centímetros na tarde desta quarta-feira. “A situação seria realmente crítica se na captação o nível estivesse em 50 centímetros dificultando muito o trabalho, pois criaria impedimentos, entrando ar dificultando a captação”, explicou o secretário acrescentando que precisa de vontade política para o balanço hídrico para garantir a água em períodos de estiagem.

Bancos de areia

Em alguns pontos, os bancos de areia dificultam a navegação. O gestor e fiscal da Base Ecológica, João Chaves, alerta que mesmo com nível baixo de água, não é recomendável entrar porque existem os canais fundos que as pessoas desconhecem que podem funcionar como armadilhas. O secretário Anderson alerta sobre os galhos e troncos das árvores que também ficam submersos e são risco para as pessoas que arriscam entrar no rio.

Mudanças climáticas

Anderson Etter destaca que as mudanças climáticas estão entre as causas das estiagens que se repetem a cada ano e sempre mais intensas.

Martim Pescador

Apesar da baixa do rio, aves símbolo do Rio do Sinos, como Martim Pescador e garça seguem reinado no espaço. Durante a fiscalização, que foi até o bairro São Geraldo, na Feitoria, deu para ver que a fauna ainda é exuberante no Sinos.

Menos lixo

Outro fato que chama a atenção da reportagem é que o Rio está com menos lixo. “É um trabalho de conscientização que tem sido executado por várias secretarias. O trabalho do Sandro Lima é uma delas. Claro que a população em geral parece que tem respeitado”, lembrou Etter.

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