O Gabinete de Crise criado para monitorar atos antidemocráticos no Rio Grande do Sul se reuniu novamente nesta terça-feira (10), no Palácio Piratini, sob a coordenação do governador Eduardo Leite. Participaram lideranças das forças de segurança e dos órgãos de controle estaduais e federais.
Durante o encontro, houve a atualização e o alinhamento das informações sobre as movimentações no Estado e as ações de monitoramento e investigação tomadas em relação aos atos que atentam contra a democracia.
Entre as pautas uma delas é o trabalho da Polícia Civil (PC) que investiga pessoas que financiaram e atuaram nos crimes contra a democracia praticados no Rio Grande do Sul. De acordo com o chefe da PC, delegado Fábio Motta Lopes, a previsão é de que o inquérito seja concluído até o início de fevereiro.
O órgão também atua em colaboração com a Polícia Federal (PF) na identificação de pessoas que se deslocaram do Rio Grande do Sul para Brasília nos dias anteriores aos atentados e que possam ter participado dos atos. Os inquéritos serão remetidos ao Ministério Público nas esferas estadual e federal.
O governador reforçou que as forças de segurança estão prontas para agir de forma rápida diante de qualquer ato contra a democracia e que os setores de inteligência das polícias estão atentos e atuando em sinergia para garantir a lei e a ordem constitucional no Rio Grande do Sul.
“Não há como termos repressão policial em absolutamente todos os pontos sensíveis. Por isso, a inteligência está monitorando e detectando onde podem ocorrer novos atos. Em outra frente, trabalhamos para dar consequência a quem tenha praticado atos criminosos que precisam ser punidos”, enfatizou.