O debate sobre a educação estadual na campanha, especialmente em São Leopoldo, tem o Colégio Pedrinho como símbolo da falta de estrutura e de gestão na rede estadual. Ninguém duvida e discorda disso depois que a tradicional escola da cidade precisou ser interditada para que a manutenção elétrica, infiltração entre outros problemas fosse iniciada. Esse quesito pode ser usado contra o governo estadual, mas os adversários precisam ir além, inclusive porque há muitos anos e muitos governos, o início do ano letivo da rede estadual é marcado por falta de professores e escolas sem condições de receber os alunos.
Tecnologia/repactuação
Quem se apresenta para governar o Estado precisa dizer como planeja a repactuação da aprendizagem e como a tecnologia será um dos instrumentos na missão de ensinar e principalmente fazer com que os estudantes se sintam atraídos para estar na escola. A sala de aula precisa mudar, precisa sair da tradicional fila de mesas, quadro na frente para o professor ensinar. Essa parte está faltando nos programas de governo que se apresentam até agora.
Congresso do Ceprol
Amanhã (9) e sábado (10), em São Leopoldo haverá um debate pertinente sobre a escola além do prédio físico proposto pelo Sindicato dos Professores Municipais de São Leopoldo, o Ceprol. Agora alguém dirá que o Ceprol é esquerda e isso parece campanha do governo local. Não é campanha, inclusive porque o congresso faz uma dura crítica ao modelo da educação municipal no que diz respeito à pressão que as escolas recebem para que alcancem os índices ao final do ano, independente do desempenho do estudante.
Índices/números
A direção do Ceprol quer que os gestores da educação se preocupem com o professor que precisa avaliar o estudante de acordo com o seu desempenho e não que simplesmente seja aprovado para que os índices (números) não reduzam prejudicando a imagem e diminuindo repasses.