PANORAMA POLÍTICO: “A candidatura é um produto que precisa dizer realmente o que o pré-candidato é”, Paulo Borba

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Faltando seis meses para a eleição, o pleito está marcado para o dia 2 de outubro, e quatro meses para o início da campanha eleitoral (16 de agosto), isso significa que quem pretende concorrer já deve estar com planejamento, equipe e resposta para duas perguntas: Por que estou concorrendo? “Como vou vencer”? . A partir disso, planejar ações, marketing, estratégia entre outras coisas. No Panorama Político de ontem (13), os convidados especiais Ronaldo Ribas, Paulo Borba e Vanderlan Vasconselos se colocaram ora como eleitor, ora como pré-candidato tentando imaginar o diálogo entre as duas partes.

Para o ex-prefeito Ronaldo Ribas, a conversa deve começar com uma pergunta ao pré-candidato. “Peça ao pré-candidato o que ele pretende sendo candidato e , se estiver buscando a reeleição, precisa dizer o que fez pela cidade e pelo Estado. A partir disso, o eleitor terá uma linha para pesquisar, procurar saber se realmente o que ele disse é verdadeiro.”

Vanderlan Vasconselos entende que o eleitor deve questionar sobre recursos públicos. “Sempre que prometer uma obra ou um serviço, o pré-candidato terá que dizer a origem do recurso. Por exemplo, se a promessa é aumentar o salário do funcionalismo público, terá que dizer de onde sairá esse valor, ou, ainda, se para dar ou aumento terá que aumentar os impostos. Quem se propõe a concorrer precisa conhecer a máquina pública, saber quais os recursos chegam, precisa ter conhecimento do regramento necessário para firmar parcerias. Mas independente dessas respostas de um candidato, o eleitor precisa receber outros e principalmente ir votar”, recomenda.

Para Paulo Borba, começa com um conceito de marketing eleitoral. “A candidatura é um produto e dentro desse produto está o que realmente a candidatura é, assim como será  entregue para a população. Logicamente você entregará as qualidades. Assim começou o planejamento. Digo começou, porque uma candidatura organizada já está trabalhando nas várias fases. A assessoria já deve ter em mãos o público a ser atingido, qual a demanda, como falar, quem são as lideranças desse setor. Tudo isso pelas redes sociais, quem não fizer isso pode cometer o erro de comparar  o número de eleitores da cidade com o número de panfletos que deve entregar”, destaca Borba.

 

 

 

 

 

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