EMEF Francisco Cândido Xavier é finalista de prêmio nacional

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Engajar os estudantes na participação de melhorias na comunidade escolar e geral é um dos objetivos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Cândido Xavier, do bairro Santos Dumont. Com a prática constante de atividades na busca de melhorias, a instituição é uma das finalistas do prêmio nacional Territórios, realizado pelo Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, com o projeto “Tudo que temos é isso: uns aos outros”.

No programa Berlinda News Entrevista desta terça-feira, 26, a diretora da escola Jussara Dias Bueno e os alunos do 9º ano Gabriel Oliveira, Yuri Schmitd e Lorenzo Bueno destacaram a importância de realizar práticas integrativas para a comunidade.

“Pensamos de que forma íamos fazer uso da tecnologia numa comunidade que não tinha esse hábito. O projeto nasceu desse desafio de oferecer essa possibilidade às pessoas. A Chico é conhecida pelo trabalho que fazemos da comunidade para a comunidade”, relata Jussara. “A ação desenvolvida foi feita na escola e envolveu todos os profissionais e alunos, é um projeto de comunidade. Os meninos faziam parte do Grêmio Estudantil da Escola e sempre participaram ativamente de tudo. Ser finalista desse prêmio é ser reconhecido pela nossa atuação e é uma consagração de todas as atividades realizadas.”

Para Yuri Schmitd, pode oferecer ajuda a quem precisa foi de extrema importância. “A comunidade onde nossa escola fica tem dificuldades, muitos não tem acesso à tecnologia. Nossa escola sempre procurou disponibilizar os equipamentos, conseguimos compartilhar para que os alunos fossem lá e pudessem adquirir conhecimentos”, destaca.

Gabriel e Yuri

“A intencionalidade foi que a comunidade se apropriasse da questão tecnológica, tínhamos as atividades impressas. Mas, disponibilizamos a tecnologia para que pudessem as famílias e estudantes aprender. Uma das questões que temos na nossa escola é a questão dos direitos humanos. Nosso objetivo número um era mais do que apenas entrega do material, mas o empoderamento para apropriação da tecnologia. Trabalhamos muito com a limitação, mas também com a potencialidade. Nossa comunidade é uma comunidade de luta”, afirma Jussara.

Lorenzo e Jussara

Compartilhar experiências e vivências também é uma das motivações dos alunos e da escola. Lorenzo conta que durante a pandemia os estudantes criaram um grupo de estudos: “Temos um grupo próprio e nos reuníamos para tentar fazer as atividades. Às vezes tínhamos dificuldades, a gente se ajudava para tentar entender a matéria porque não tínhamos a explicação do professor no presencial, buscamos ajuda de todos.” Agora que estão prestes a deixar a instituição para seguir os estudos no Ensino Médio, os estudantes declaram a falta que a escola fará no dia a dia. “A escola Chico é uma segunda casa, é um lar. Foi muito bom ter participado de todas as atividades e ações”, diz Gabriel.

Confira abaixo a entrevista completa

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