Ainda há muito o que descobrir e estudar, mas o que se sabe é que a Covid-19 vai deixar heranças. E para vencer algumas sequelas deixadas pelo vírus será preciso muita fisioterapia. “A reabilitação é lenta, mas com sucesso”, disse a professora de fisioterapia da Unisinos no programa Berlinda News Entrevista desta quarta-feira (5), Ana Paula Karolczak.
Ao lado do colega Thiago Dipp, eles coordenam o programa Síndrome Pós-Covid. Um serviço de reabilitação fisioterapêutica, gratuita, para pacientes recuperados da Covid que apresentam disfunções musculoesqueléticas, cardiovasculares ou respiratórias. Conforme a professora, o projeto surgiu para entender o que acontece depois que a pessoas deixa o hospital. “É a partir desta observação e estudo que desenvolvemos o projeto. Para atender as pessoas que ficam com sequelas pós a contaminação”, lembra a coordenadora.
Na primeira etapa os pacientes são avaliados para o plano de tratamento fisioterapêutico que inclui treino de força muscular, treino aeróbio e da musculatura ventilatória com o objetivo de melhorar o condicionamento físico e amenizar os sintomas. O programa de treinamento supervisionado é realizado por um período de oito semanas, com possibilidade de adaptações. “O período é de oito semana, sendo dois dias por semana. Possivelmente o paciente precisa continuar o tratamento por mais tempo. Vai depender do caso”, explica.
TRATAMENTO PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS
Ambulatório de Reabilitação Pós-Covid funciona na Clínica de Fisioterapia dentro da Unisinos São Leopoldo. Por enquanto a procura ainda é considerada pequena, até porque o programa iniciou em abril, mas a coordenador pede que as pessoas entrem em contato para agendar. “Se não tiver vaga, pois atenderemos com número restrito de pessoas, os pacientes entram em uma lista de espera. No contato pelo Whatsapp, os paciente são avaliados e é prescrito um plano de tratamento”, conta Ana Paula.
Por enquanto os atendimentos são apenas para moradores de São Leopoldo.
Mais informações pelo Whatsapp (51) 3591 – 1265