O programa Papo Imobiliário na Berlinda desta quarta-feira (28) contou um pouquinho da história da Madeireira Adrianna. Uma das empresas da área de material de construção mais conhecidas em São Leopoldo, localizada na Rua Jaci Porto esquina com a Avenida João Corrêa no bairro São Miguel.
Para falar desta trajetória de sucesso, mas de muito trabalho, nada melhor que o sócio proprietário Loreni Bresolin que, ao lado da esposa Adriana, iniciou o negócio há mais de 40 anos. “Iniciamos vendendo cimento, mas cada vez que chegava um cliente, algo a mais era solicitado. Aí acabamos ampliando o negócio, através de muita parceria, até nos tornarmos uma madeireira”, lembrou.
A mudança de nome, passando de Cimento Medianeira para Madeireira Adrianna, ocorreu de forma natural. “Todo mundo que ligava para madeireira queria falar com a Adriana. Então um dia a própria Adriana sugeriu a mudança e aceitei na hora”.
CRISES E MUDANÇA EM 2019
Assim como todo empresa, a Madeireira Adrianna também passou por suas crises. Bresolin lembra da crise econômica que o Brasil vivia em 2008, onde se tinha a mercadoria, mas ninguém comprava nada. O mesmo ocorreu nos anos de 2016 e 2017. “Foram momento difíceis, mas superamos”. Outro momento muito dolorido para a Madeireira Adrianna foi a enchente. A loja e todos os depósitos foram atingidos. Caminhões e quase todas mercadorias se foram com a enchente. Sua casa e de quase todos funcionários ficaram também de baixo da água. “Não acreditava que a água chegaria onde chegou. Juro! Meu filho Patrick até aconselhou para que eu retirasse os caminhões, mas falei a ele que não seria preciso porque a água não chegaria. Enfim chegou e atingiu a todos”, se recorda.
Apesar da tragédia climática que atingiu São Leopoldo, Loreni Bresolin fez questão de ressaltar o apoio e a solidariedade dos cidadãos. “Não posso nem arriscar citar nomes, mas muita gente nos ajudou. Levando comida todos os dias, limpando a madeireira e fazendo tantas outras coisas. Apesar de muita tristeza, aquele foi um momento de muita solidariedade”, comentou.
Loreni também falou dos seus colaboradores e das pessoas que até hoje compram na Madeireira Adrianna, a consolidada loja que no seu princípio vendia cimento.
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