Pela terceira semana consecutiva, todo o Rio Grande do Sul está em bandeira preta – nível de risco máximo previsto no modelo de Distanciamento Controlado –, conforme já havia sido antecipado pelo governador Eduardo Leite. Divulgados nesta sexta-feira (12/3), os indicadores da 45ª rodada comprovam a pressão sobre a capacidade de atendimento hospitalar do Estado.
Mesmo considerando o aumento de 3% no número total de leitos de UTI existentes e a redução dos internados por outras causas, a elevação dos confirmados com Covid-19 em UTI fez com que se mantivesse quase a totalidade dos leitos de UTI do Estado ocupados, inclusive fora dos leitos regulares, o que indica operação acima da capacidade indicada em algumas regiões.
Por conta desse índice, foi mais uma vez acionada a salvaguarda que aplica automaticamente a bandeira de nível máximo a todas as regiões. Nesta rodada, novamente teriam ficado em bandeira vermelha (nota abaixo de 2,50) as regiões de Bagé (2,41) e Pelotas (2,31), por conta da variação de leitos de UTI, visto as correções de residência dos pacientes hospitalizados nos leitos intensivos. No entanto, a regra tem o objetivo de evitar colapso da regulação de leitos estadual e garantir que haja possibilidade de transferência de pacientes.