Dos 172 candidatos às 13 vagas do Legislativo (6) o vereador Lemos (PSB) é o protagonista de uma situação que muitas pessoas, principalmente seus eleitores não se conformam. Lemos foi o mais votado com 4451 mil votos porém não se elegeu porque a legenda não atingiu o total para garantir uma das cadeiras do plenário a partir de 1º de janeiro de 2025. Em 2020 Lemos também foi o mais votado e garantiu sua vaga, cujo mandato se encerra em 31 de dezembro. Não é a primeira vez que isso acontece me São Leopoldo. Há muitos anos, o saudoso Henrique Prieto fez muitos votos e ficou de fora.
PDT e PT fazem maioria
O resultado da eleição de ontem (6) levou pedetistas e petistas de um extremo ao outro, da derrota na Prefeitura à vitória na Câmara de Vereadores com votação surpreendente fazendo cinco cadeiras para o PDT e quatro para o PT, a maior bancada da história com renovação total: Karina Camilo, Fábio Berrnardo, Professor Ricardo e Anderson Etter, ex-secretários do governo Vanazzi. Já o PDT reelegeu a atual bancada e a quinta cadeira ficou com Geison Freitas, ex-diretor do Semae. Teoricamente o atual governo poderia ser a bancada de oposição a partir de 1º de janeiro de 2025 enquanto o prefeito eleito delegado Heliomar Franco conquistou quatro cadeiras: Falcão, Alexandre Silva, Marcelo Pitol e Jaílson Nardes.
Governabilidade
Em 2004, o MDB elegeu cinco vereadores mas perdeu a Prefeitura para o PT. Em meio à transição entre os governos, a bancada emedebista sofreu três baixas que optaram para ser governo. Recordei esse fato porque o prefeito eleito Heliomar já deve estar planejando a ampliação de sua base em nome da governabilidade.
1º escalão
Nos bastidores e conversa é sobre o 1º escalão do governo Heliomar Franco. Já circulam narrativas sobre vereadores eleitos que podem dar lugar a suplentes.