Desde de segunda-feira (24) as câmeras corporais fazem parte da rotina diária dos agentes da Guarda Municipal de Porto Alegre. Os equipamentos, que ficam anexos às fardas, permitem gravações contínuas de até 10 horas, possuem gravação de áudio, infravermelho, visão noturna e geolocalização. Em São Leopoldo o diretor da Guarda, José Carlos Pedroso acredita que até o final do ano vinte agentes também farão uso desta tecnologia. “O projeto está feito, mas depende da liberação das verbas de Brasília, que foi de onde o projeto prevê a aquisição”, explicou o diretor.
Os Guardas Civis Municipais de São Leopoldo já tiveram a experiência de andar com câmeras nos uniformes. Durou um ano, entretanto, segundo o diretor, os 25 equipamentos, “não eram adequadas para uso policial. Não eram bodycams”, lembrou.
PORTO ALEGRE
Na capital foram adquiridas 160 câmeras e oito centrais de carregamento, sob investimento de R$ 623 mil. As imagens são armazenadas em servidores de acesso restrito, sem transmissão em tempo real. Desta forma, só há acesso externo aos arquivos mediante demanda. Segundo a prefeitura, para preservar a duração da bateria, o aparelho será ligado somente no momento dos atendimentos. A câmera, posicionada logo abaixo do queixo do agente, deve ser acionada sempre que se iniciar o atendimento de uma ocorrência, por meio de um toque. Durante a ocorrência, a central de operações deve lembrar o servidor de que ele precisa ligar o equipamento.
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