A repercussão sobre a entrevista da presidente da Câmara de Vereadores de São Leopoldo, vereadora Iara Cardoso (PDT), no Berlinda News desta segunda-feira, especificamente sobre uma estimativa financeira para reconstruir o Poder Legislativo, um dos pilares da democracia, mostra como ainda não está claro (totalmente compreensível) CALAMIDADE X NORMALIDADE. Estamos há quase 30 dias enfrentando o maior desastre ambiental do Brasil, quem sabe da América Latina.
Na NORMALIDADE, o Legislativo foi equipado gradativamente ao longo de anos. Mas na CALAMIDADE isso foi destruído em menos de 48 horas. As decisões da cidade passam pelo Legislativo, pelos vereadores legitimamente eleitos pelo voto direto meu e de todos os eleitores de São Leopoldo.
Na NORMALIDADE a Cãmara seria transferida para o prédio da antiga Sede da Unisinos com recursos do duodécimo. Na CALAMIDADE, o Legislativo seguirá no prédio atual para não gerar mais custos. A limpeza do prédio começou com valor de R$ 70 mil e foi realizado por R$ 29 mil.
Certamente dirão que estou sendo parcial, alguns dirão defendendo gastos, quando na verdade o termo é prejuízo. Ok.
A Câmara de Vereadores precisa voltar a funcionar o mais rápido possível porque teremos um longo período de medidas, de projetos de milhões, muitos milhões para recuperar e atualizar todas as casas de bombas, para erguer o dique, para montar a Defesa Civil equipada com barcos, entre outros equipamentos, e profissionais especializados, entre outras medidas urgentes para que o pesadelo que ainda vivemos não se repita.
O CEO da Higra, Alexsandro Geremia, pediu encarecidamente, no Berlinda News Entrevista, que a OAB, a Câmara de Vereadores, a Procuradoria Jurídica do Município, O Judiciário, Ministério Público se debrucem sobre a Lei das Licitações buscando flexibilização legal, para que as indústrias de São Leopoldo, comércio de São Leopoldo, profissionais liberais de São Leopoldo, prestadores de serviços de São Leopoldo não tenham que concorrer com empresas e todos os demais setores de outras cidades e outros estados pelo critério do menor preço. “Podemos e vamos reerguer São Leopoldo pelo trabalho, nossa economia, nossa população”, disse Geremia.
A flexibilização da Lei de Licitações depende também do Legislativo.