O fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, que completa nesta segunda-feira (13) 10 dias, já gerou duas respostas do sistema aeroviário comercial. Três das principais companhias que operam a malha nacional vão fazer 316 voos extras até fim de maio, priorizando aeroportos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Fraport Brasil, concessionaria do Salgado Filho, e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) montam plano para a Base Aérea de Canoas (Baco) receber aeronaves com passageiros.
As medidas são fundamentais, mesmo que com limitação, para dar conta de parte do tráfego que iria para a capital gaúcha. A expectativa é que o complexo de Porto Alegre fique mais tempo fechado, devido ao impacto da inundação que cobre pista e parte do terminal. Os danos à pista e a equipamentos, como esteiras de bagagem, ainda não podem ser calculados.
O prazo para reconstruir a infraestrutura e substituir equipamentos deve ser bem maior que o limite de 30 de maio, repassado pela concessionária à agência reguladora.
Em nota sobre a expansão da malha para aeroportos alternativos nos estados do Sul, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) cita o “fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, por tempo indeterminado”.
O aeroporto da Capital fazia, antes de fechar, em média, mais de 150 voos ao dia e vinha em crescimento ascendente do tráfego. Abril fecharia em mais de 600 mil passageiros transportados. Para maio, a Fraport trabalhava com 700 mil de fluxo. Tudo foi literalmente água abaixo.
fonte: Jornal do Comércio