Agentes da Polícia Civil de Canoas, coordenados pelo delegado Rodrigo Caldas “Estouraram” um depósito de fios e cabos em Canoas, que funcionava como ponto de receptação e “laboratório” com máquina industrial que transformava fios e cabos em granulado. Conforme o delegado, a operação Sem Linha resultou de um mês de investigação junto com as empresas concessionárias de serviço público OI e RGE. A concessionária estima que as duas toneladas de fios e cabos representam cerca de R$ 300 mil.
No local, a polícia apreendeu duas (2) toneladas de cabos telefônicos; uma (1) espingarda, calibre 12; diversos hidrômetros e seis (6) veículos, dentre os quais dois (2) foram apreendidos, por estarem com produtos de ilícito. Para completar, a energia do depósito era furtada. Setores de inteligência das concessionárias passaram informações preliminares para a Polícia Civil.
Máquina industrial triturava fios e cabos
O local também foi citado como laboratório porque os cabos eram colocados na máquina, que realizava o processo de separação e trituração, resultando como produto final o cobre em estado puro e granulado, pronto para ser reaproveitado, reciclado. De acordo com a Polícia, a máquina foi comprada em no inicio deste mês por R$ 92 mil, conforme constava no próprio recibo de pagamento.
“O furto de fios e cabos cresce cada dia mais, o que repercute em prejuízos a toda a população, de forma direta e indireta, merecendo especial atenção da Polícia Civil”, disse Rodrigo Caldas.
Na avaliação do diretor da 2ª DPRM, Regional de Canoas, delegado regional Thiago Lacerda, a operação é o ” reflexo positivo do trabalho investigativo da Polícia Civil, que sempre busca o combate à criminalidade, o amparo à sociedade e a qualidade de seus trabalhos e resultados.”
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