No dia 28 de fevereiro, o governo Federal interrompeu os repasses financeiros aos municípios destinados para manutenção dos leitos hospitalares de UTI Covid. Com o fim dos custeio por parte do Ministério da Saúde a orientação do governo estadual é reestruturação dos setores dentro das casas de saúde e os leitos para Covid precisam ser reabilitados para leitos de UTI Geral ou melhor “Convencional”, termo definido pela regulação.
“Não teremos mais leitos com nome de Covid-19, mas os pacientes continuarão recebendo assistência. Os pacientes com Covid serão atendidos em leitos de UTI geral. Eles precisam estar em uma área reservada. Os hospitais já lidam com doenças que necessitam de isolamento desde antes da pandemia, como a H1N1”, disse a diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada, Lisiane Fagundes.
Hospital Centenário e São Camilo
No Hospital Centenário, logo que iniciou a pandemia, a presidente Lilian Silva dividiu a instituição em duas áreas: Covid e Geral. Atualmente na área Covid há 44 leitos. São 22 para Unidade de Tratamento Intensivo e mais 22 para enfermaria Covid. A reportagem da Berlinda conversou com o chefe de gabinete do Centenário Adriano Pires. A informação é que “ainda não temos posição. Estamos avaliando para tomada de decisão”.
Já em Esteio, a diretora do São Camilo, Ana Boll, informou que a instituição já iniciou as mudanças. Em dezembro, dos 18 leitos existentes foram reduzidos a 8. Agora houve uma reformulação e o hospital conta com 10 leitos de UTI Convencional. Dois serão reservados para pacientes com Covid. “O que mantia os leitos de UTI Covid habilitados era a normativa federal, como não houve prorrogação da portaria de habilitação destes leitos, não há mais leitos de UTI covid no país, até este momento. Aqui tínhamos 18 leitos até dezembro. Desabilitamos 10 em janeiro e agora os oito que tínhamos.