Faltando 60 dias para encerrar o segundo mandato consecutivo, o quarto nos últimos 19 anos, o prefeito de São Leopoldo Ary Vanazzi (PT), trabalha para entregar a maior parte de obras em execução, incluindo pavimentação e a parte estrutural da Independência até a avenida João Corrêa, que significa os dutos, drenagem, concretagem, isso nas três últimas quadras. “Isso foi o que acertamos com a equipe da Prefeitura e o Consórcio de empresas”, disse o prefeito no Berlinda News Entrevista desta quinta-feira (24) um dia após retornar de Brasília para conferir a tramitação de projetos do decreto de calamidade pública que encerra no dia 15 de novembro. A calamidade permite agilizar a tramitação, entre outras coisas. Vanazzi falou em preocupação sobre as obras em andamento que não serão concluídas até dezembro, cujo recurso chegou para posterior prestação de contas. “O que mais me preocupa é caso não tenha sequência, se devolvo ou não devolvo o dinheiro que recebei porque se eu não for fazer como é que vai ser feita a prestação de contas depois? O gestor tem que estar na linha de frente porque isso gera muitas pendências”.
Moradias de R$ 150 mil
“De um total seis (6) mil famílias que solicitaram vistoria provavelmente mais da metade perderam suas casas na tragédia de maio e dependem da ação do município para ganharem as casas do governo federal. São casas de R$ 150 mil no terreno próprio da família e as outras são construções que precisam ser feitas. Sobre as casas de R$ 150 mil o que me preocupa é a sequência do atual projeto para que as pessoas não percam. Estou e vou fazer a minha parte mas para 2025 tem muita coisa para ser feita que precisa de muito esforço, vontade e principalmente conhecimento.”
Escolas e UBS
“Sobre as escolas e UBS que precisaram ser reconstruídas todas estão funcionando. Agora por exemplo recebi R$ 10 milhões para da educação. Parte das obras foram feitas e estão sendo feitas e para o restante vou deixar encaminhado e licitado porque são serviços que só podem ser executados no período de férias janeiro e fevereiro como troca de piso, de forro. Para isso não pode ocorrer interrupção e nem falta de agilidade”.
Diques
“Minha maior preocupação é sobre obras nos diques que não podem ser interrompidas que é o aumento de 50 centímetros. Já fizemos na Vicentina, Santos Dumont, Brás e Rio do Sinos, mas falta a parte de Novo Hamburgo na Santo Afonso que não foi feito nada até agora. Talvez em dezembro iniciar a parte da Campina. Essas questões não podem ser interrompidas e a execução precisa ser rápida por causa dos recursos que ainda não são suficientes. Outro ponto é a limpeza pública que exige muito recurso e prestação de contas.”
Novos diques
“Para os novos diques o governo federal construiu um fundo de 6,2 bilhões e o Estado como ator , mas até hoje não tem uma conversa , uma reunião. Quem vai fazer? Tá todo mundo preocupado, alguns com as eleições de 2026 e a municipal ainda não terminou. É uma situação delicada.”
IFSul
“Em novembro vou entregar a posse definitiva do Centro de Eventos para o IFSul e conseguimos aprovar todos os projetos em Brasília para 1,4 mil jovens. Mas precisa muita da Prefeitura para não virar uma escola técnica como aconteceu em Novo Hamburgo. A Prefeitura tem um papel importante na estruturação”.
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